São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 2002

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COMDEX 2002

Produtos e serviços serão apresentados em São Paulo; evento tenta superar a crise que atinge o mercado

Feira procura aquecer negócios

Zona norte de São Paulo, 40 mil metros quadrados de estandes, sistemas e equipamentos eletrônicos. É a edição brasileira da feira de tecnologia Comdex. Vai de 20 a 23 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. As novidades dos quase 400 expositores atraem empresas, executivos, estudantes e curiosos dispostos a pagar os R$ 50 do ingresso. São chips mais rápidos, programas para editar vídeo, impressoras e acessórios portáteis, sistemas de segurança para comércio eletrônico e uso do e-mail, além dos pacotes de serviços para redes de empresas. Prevalece o perfil corporativo, que tenta traduzir apertos de mão em cifras. É um desafio. Na última sondagem setorial da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), o setor de informática registrou estabilidade em índices baixos de negócios. A avaliação foi feita de janeiro a julho. A indústria trabalha com 64% da capacidade, contra os 89% de março 2001. A feira não está indiferente às intempéries. Muitas empresas não terão estandes individuais, ação que reflete cautela. Nomes como AMD (processadores) e Microsoft (softwares) vão expor junto de parceiros, em palestras ou no congresso. "A alta do dólar e a crise afetam os negócios, pois os preços têm como base a moeda americana", diz José Pedro Ranalli, gerente de marketing da AMD. "Mantivemos o investimento inicial, mas as ações são analisadas com mais rigor", afirma. A Canon terá estande próprio. O gerente-geral, Odilon Nogueira Jr., diz que participar "exige visão de longo prazo e compromisso com o mercado".


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