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São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2003

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VEJA EVOLUÇÃO DE PROGRAMAS

Competição foi parar na Justiça dos EUA

DA REPORTAGEM LOCAL

Apelidada de "guerra dos navegadores", a disputa entre Microsoft e Netscape foi um dos eventos mais importantes dos anos 90. Para ganhar mercado, a empresa de Bill Gates decidiu, em 1998, embutir o Internet Explorer no sistema operacional Windows, presente em mais de 90% dos PCs.
O governo dos Estados Unidos considerou a medida, que impedia os usuários de remover o Explorer, anticompetitiva, e decidiu atacar a Microsoft na Justiça.
Em 2000, o juiz norte-americano Thomas Jackson propôs um castigo para a Microsoft: a empresa teria de ser dividida em duas -uma que controlasse o Windows e outra que detivesse os programas de rede como o Internet Explorer. Mas, poucos meses depois, Jackson foi afastado do caso por fazer declarações consideradas impróprias (ele comparou a Microsoft ao Japão da Segunda Guerra Mundial) e ter abreviado o processo.
Após a posse de George W. Bush, o governo dos EUA desistiu de processar a Microsoft e fez um acordo. Alguns Estados e empresas dos EUA pretendem continuar a processar a companhia de Bill Gates.

Código aberto
A Netscape tentou, em 1998, uma medida heterodoxa: revelou o funcionamento interno do seu navegador para que voluntários o desenvolvessem. Nascia o Projeto Mozilla.
Em março de 2003, o projeto finalmente lançou a versão 1.0 do navegador Mozilla.
O navegador Netscape 7 é uma versão do Mozilla com alterações mínimas. Atualmente, a Netscape pertence à America Online, maior provedora de acesso à rede dos EUA.
Embora apresente excelente qualidade, o Mozilla deixará de ser aperfeiçoado quando chegar à versão 1.5: seus criadores pretendem investir num novo navegador, que se chama Phoenix e supostamente é mais rápido e versátil.
Os browsers evoluíram bastante desde o Mosaic, mas o programa pioneiro continua surpreendentemente atual (se você quiser testar a versão 3.0, vá a archive.ncsa.uiuc.edu/SDG/Software/mosaic-w).
Atualmente, a maior preocupação dos usuários é -ou deveria ser- a segurança. O Internet Explorer, por exemplo, frequentemente apresenta defeitos que podem levar à destruição de arquivos. Para se proteger, instale as atualizações em windows update.microsoft.com.



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