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Desemprego não atinge apenas países pobres
MARCELO BILLI
DA REPORTAGEM LOCAL
O desemprego tornou-se
um problema mundial. Até
o ano passado, a exceção parecia ser os EUA, onde a economia cresceu a taxas recordes, gerando empregos suficientes para quem quisesse
trabalhar. Hoje, porém, o
presidente George W. Bush
procura meios de convencer
os eleitores de que ele saberá
reativar a economia e criar
mais empregos.
Na Europa, sociólogos,
economistas e políticos discutem formas de combater a
desocupação há quase uma
década. Depois dos anos
dourados que se seguiram à
Segunda Guerra Mundial, o
desemprego começou a subir. A indústria havia sido o
grande gerador de empregos
depois da guerra e, com a
perda de importância do setor na geração de vagas, surgiu um exército de trabalhadores sem qualificações para
ocupar as vagas do que se
chamava a "nova economia".
No Brasil, o problema
sempre foi mais grave. A indústria foi importante, mas
nunca chegou a crescer o suficiente para absorver toda a
mão-de-obra. As constantes
crises abatiam o mercado de
trabalho e, na década de 90,
os brasileiros começaram a
enfrentar o mesmo problema que os europeus: eram
demitidos da indústria e raramente encontravam ocupação em outros setores.
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