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São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2003

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Desemprego não atinge apenas países pobres

MARCELO BILLI
DA REPORTAGEM LOCAL

O desemprego tornou-se um problema mundial. Até o ano passado, a exceção parecia ser os EUA, onde a economia cresceu a taxas recordes, gerando empregos suficientes para quem quisesse trabalhar. Hoje, porém, o presidente George W. Bush procura meios de convencer os eleitores de que ele saberá reativar a economia e criar mais empregos.
Na Europa, sociólogos, economistas e políticos discutem formas de combater a desocupação há quase uma década. Depois dos anos dourados que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, o desemprego começou a subir. A indústria havia sido o grande gerador de empregos depois da guerra e, com a perda de importância do setor na geração de vagas, surgiu um exército de trabalhadores sem qualificações para ocupar as vagas do que se chamava a "nova economia".
No Brasil, o problema sempre foi mais grave. A indústria foi importante, mas nunca chegou a crescer o suficiente para absorver toda a mão-de-obra. As constantes crises abatiam o mercado de trabalho e, na década de 90, os brasileiros começaram a enfrentar o mesmo problema que os europeus: eram demitidos da indústria e raramente encontravam ocupação em outros setores.


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