São Paulo, quarta-feira, 16 de setembro de 2009

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consumo

Na parede

Projetores começam a usar LEDs como fonte de luz e estão cada vez menores, mais leves e integrados com outros parelhos

AMANDA DEMETRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os projetores estão se tornando cada vez menores e mais portáteis. E vão continuar nessa trilha, na opinião de executivos de empresas fabricantes ouvidos pela Folha. Exemplo disso são lançamentos como o Mpro110, da 3M, e o M109S, da Dell (veja testes nesta página).
De acordo com Valter Godoy, diretor de negócios da divisão display e comunicação gráfica da 3M, o mercado de projetores portáteis ainda é muito novo. "Mas podemos dizer que usuários de notebooks, netbooks e celulares são nossos possíveis compradores."
Apesar da tendência, ainda existe uma limitação tecnológica à portabilidade, diz Gabriel Gonçalves, gerente de produtos responsável pelos projetores da Epson. Segundo ele, o uso do LED (diodos emissores de luz) facilita a criação dos projetores de bolso, mas eles ainda são pouco potentes.
Sergio Bentim, gerente de produtos de software e periféricos da Dell, diz que o uso dos LEDs no lugar das lâmpadas também faz com que o produto consuma menos energia e tenha menor necessidade de manutenção e ventilação.
Outra tendência apontada foi a de projetores embutidos em outros aparelhos. Exemplo disso é a Nikon Coolpix S1000pj, câmera fotográfica que projeta imagens.
Bentim conta que existe um movimento de integração de projetores menos potentes com vários equipamentos, "mas esse tipo de projeção não atende todas as necessidades".

Cultura de projeção
Para Gonçalves, da Epson, o brasileiro não tem a cultura de trazer um projetor para dentro de casa, "ainda mais diante da onda de TVs de LCD e plasma". Mas a projeção tem suas vantagens, como a possibilidade de ter imagens de 100 polegadas.
Uma das limitações na hora de decidir por um projetor é o tamanho da sala. Mesmo um aparelho menor como M109S da Dell precisa de 2,4 metros de distância entre a parede e o aparelho para gerar uma imagem de 60 polegadas. Além disso, é necessária uma parede branca -ou será preciso comprar uma tela, que não sai por menos de R$ 300.
A potência dos aparelhos é medida em lumens e um projetor comum tem cerca de 2.000. Se o produto tem dez ou menos, a imagem não será tão forte e ficará difícil ver filmes. Você também deve pensar que mais iluminação no ambiente pede mais potência do projetor.
Já o contraste deve estar sempre superior a 500:1, segundo o Guia de Projetores da Dell. Em testes feitos pela Folha, aparelhos com mais de 800:1 se saíram melhor.


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