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consumo
Na parede
Projetores começam a usar LEDs como fonte de luz e estão cada vez menores, mais leves e integrados com outros parelhos
AMANDA DEMETRIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Os projetores estão se tornando cada vez menores e mais
portáteis. E vão continuar nessa trilha, na opinião de executivos de empresas fabricantes
ouvidos pela Folha. Exemplo
disso são lançamentos como o
Mpro110, da 3M, e o M109S, da
Dell (veja testes nesta página).
De acordo com Valter Godoy,
diretor de negócios da divisão
display e comunicação gráfica
da 3M, o mercado de projetores portáteis ainda é muito novo. "Mas podemos dizer que
usuários de notebooks, netbooks e celulares são nossos
possíveis compradores."
Apesar da tendência, ainda
existe uma limitação tecnológica à portabilidade, diz Gabriel
Gonçalves, gerente de produtos responsável pelos projetores da Epson. Segundo ele, o
uso do LED (diodos emissores
de luz) facilita a criação dos
projetores de bolso, mas eles
ainda são pouco potentes.
Sergio Bentim, gerente de
produtos de software e periféricos da Dell, diz que o uso dos
LEDs no lugar das lâmpadas
também faz com que o produto
consuma menos energia e tenha menor necessidade de manutenção e ventilação.
Outra tendência apontada
foi a de projetores embutidos
em outros aparelhos. Exemplo
disso é a Nikon Coolpix
S1000pj, câmera fotográfica
que projeta imagens.
Bentim conta que existe um
movimento de integração de
projetores menos potentes
com vários equipamentos,
"mas esse tipo de projeção não
atende todas as necessidades".
Cultura de projeção
Para Gonçalves, da Epson, o
brasileiro não tem a cultura de
trazer um projetor para dentro
de casa, "ainda mais diante da
onda de TVs de LCD e plasma".
Mas a projeção tem suas vantagens, como a possibilidade de
ter imagens de 100 polegadas.
Uma das limitações na hora
de decidir por um projetor é o
tamanho da sala. Mesmo um
aparelho menor como M109S
da Dell precisa de 2,4 metros de
distância entre a parede e o
aparelho para gerar uma imagem de 60 polegadas. Além disso, é necessária uma parede
branca -ou será preciso comprar uma tela, que não sai por
menos de R$ 300.
A potência dos aparelhos é
medida em lumens e um projetor comum tem cerca de 2.000.
Se o produto tem dez ou menos, a imagem não será tão forte e ficará difícil ver filmes. Você também deve pensar que
mais iluminação no ambiente
pede mais potência do projetor.
Já o contraste deve estar
sempre superior a 500:1, segundo o Guia de Projetores da
Dell. Em testes feitos pela Folha, aparelhos com mais de
800:1 se saíram melhor.
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