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POLÊMICA
Justiça manda empresa desistir de condicionar licenciamento do "Windows 95" ao uso do "Explorer 4.0"
Sentença lança dúvidas sobre 'Windows 98'
das agências internacionais
Na última quinta-feira, a Justiça
americana decidiu que a Microsoft
deve "cessar e desistir da prática
de licenciamento do uso do 'Windows 95' com a condição, expressa
ou implícita, de que os licenciados
também licenciem e instalar previamente qualquer soft de navegação da Microsoft".
Esse é o veredicto do juiz Thomas Penfield Jackson acerca do
processo antitruste do governo
americano contra a Microsoft, que
impunha o licenciamento do
"Windows 95" com o "Explorer" aos fabricantes de microcomputadores.
A decisão judicial lança dúvidas
sobre o futuro do sucessor do
"Windows 95", apesar de não
mencionar o "Windows 98".
"Não ficou claro se a decisão
afetará o 'Windows 98'", disse
Mark Murray, porta-voz da Microsoft. Para ele, se a decisão for
mantida, a Microsoft terá de informar aos fabricantes do computadores como tirar o "Internet Explorer" do "Windows 98".
"Nós continuamos com o direito de desenvolver e entregar o
'Windows 98' integrado com o
'Explorer', mas teremos de dar aos
fabricantes a opção de remover o
programa da Internet."
Para o analista Scott McAdams,
da corretora Ragen MacKenzie, de
Seattle, a Microsoft terá de reformular o projeto do produto.
"Confusão é a palavra que define a
situação atual."
Já Rob Enderle, do Giga Information Group, aposta que a decisão final será favorável à Microsoft, e a empresa prosseguirá com
seus planos normalmente.
Sem multa
O juiz negou o pedido do governo de uma multa diária de US$ 1
milhão contra a companhia. Afirmou não ter achado evidência clara ou convincente de que a Microsoft tenha violado alguma proibição legal expressa.
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