THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O bigodudo Mario, seguramente o personagem mais popular dos videogames, além de salvar a princesa Peach inúmeras vezes, já correu de kart, jogou futebol e até dançou.
Agora, em Super Paper Mario, como o próprio nome sugere, é a vez de viver uma "aventura de papel" -desta vez, no Wii, o novo console da Nintendo.
Paper Mario estreou no Nintendo 64 e também apareceu no GameCube-, mas a mistura de aventura e RPG continua em plena forma no Wii. Além do estilo gráfico único, o game se caracteriza por brincar com as perspectivas bi e tridimensional.
À primeira vista, Super Paper Mario lembra um jogo comum do personagem criado por Shigeru Miyamoto, graças à tradicional visão lateral. Mas basta pressionar o botão A para mudar a perspectiva para o plano tridimensional, o que dá acesso a novos locais e ajuda a resolver pequenos enigmas.
O controle é segurado na horizontal, e o sensor de movimentos é usado somente em certos momentos, como em minigames ou batalhas. A porção RPG aparece nos diálogos com vários personagens que surgem pelo caminho e no ganho de experiência para melhorar suas características.
Os gráficos têm um charme único, mais colorido que o normal e com um recorte que lembra papel. Graças à variedade de personagens, a simplicidade é uma aliada de Super Paper Mario, que não precisa de visual de alta definição -algo que o Wii é incapaz de fazer- para agradar.
Até o final deste ano, o bigodudo ganhará uma autêntica aventura para o Wii, Super Mario Galaxy, que aproveitará à exaustão os recursos dos controles Wii-Remote e Nunchuk.


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