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Viagem no tempo é mote do jogo Chronotron
GUSTAVO VILLAS BOAS
DA REPORTAGEM LOCAL
Leve o robô até um botão que
faz uma porta levantar. Volte
no tempo. Faça o mesmo robô
atravessar a porta, aproveitando que a cópia no passado está
apertando o botão que faz a
porta levantar. São manobras
de Chronotron, um quebra-cabeça com gráficos simples que
explora o complexo tema das
viagens no tempo (www.kongregate.com/games/Scarybug/chronotron).
São 35 níveis. Os primeiros,
fáceis, têm cara de tutorial.
Mais para a frente, o jogador,
além de pensar em como os robôs devem agir em cada viagem, deve ter razoável habilidade com os dedos.
É possível coordenar várias
cópias do robozinho, mas o jogador fica com o controle de
uma só. As outras repetem os
movimentos feitos antes da
volta no tempo.
Eventualmente, uma cópia
atrapalha a outra, que fica impedida de voltar ao ponto inicial, alterando o passado e
criando um paradoxo. Para recomeçar a tentativa, há duas
opções: rebobinar, voltando
apenas o último robô a sair da
cápsula do tempo, ou resetar,
começando a fase de novo. Não
há limites de vida.
O joguinho está disponível
desde o mês passado na comunidade Kongregate. Foi disputado cerca de 900 mil vezes e
teve mais de 17 mil avaliações.
A nota média é pouco mais de
quatro (o máximo é cinco).
O jogo está bem cotado no
Digg. Mas um comentarista do
site notou que o conceito do jogo também viajou no tempo. O
game Timebot (www.kongregate.com/games/piratejuice/timebot-v1-1), com mecânica parecida, está no site desde o ano passado. Mas sem tanto sucesso -tem menos de 35
mil partidas disputadas.
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