do New York Times News Service

Segundo especialistas em correio eletrônico, há três tipos de falha tecnológica. O arquivo pode ser incompatível com o software de seu computador, ele pode não ter sido codificado ou pode ter sido mal codificado em seu percurso pela rede, ou então ele foi comprimido e precisa ser descomprimido para poder ser lido.
O problema mais comum é o da incompatibilidade de programas. Considere o caso da troca de arquivos via disquetes. Se você der a alguém um disquete contendo um documento escrito no "Word", mas quem receber o disquete usa o "Word Perfect", o arquivo provavelmente aparecerá com símbolos incompreensíveis ou então nem sequer será aberto. Com os anexos, acontece a mesma coisa.
Jeffrey Belk, presidente e gerente-geral da Eudora, sugere que o remetente verifique se o computador do destinatário possui o software necessário para abrir o arquivo que quer enviar.
Para evitar problemas de incompatibilidade, alguns especialistas recomendam que o usuário compre softwares que permitem ver arquivos anexados de muitos tipos, sem precisar abri-los.
Ben Z. Gottesman, diretor técnico de software da "PC Magazine", recomenda o "Keyview" (www.keyview.com) ou o "Quick View Plus" (www.jasc.com). Os dois têm o mesmo preço: US$ 59. São rápidos e podem evitar a difusão de vírus como o "Melissa", que não pode ser ativado quando o arquivo é apenas visto, sem ser aberto.
A codificação também pode criar problemas. Hoje, porém, a maioria dos programas de e-mail é suficientemente sofisticado para que o usuário nem sequer precise saber o que significa essa palavra.
Codificar um arquivo significa reembalá-lo como arquivo de texto para que possa atravessar a Internet rapidamente e em segurança, sob a forma de mensagem normal de e-mail. A maioria dos anexos é embalada com a ajuda de um entre três padrões de codificação -Mime, BinHex ou Uuencode- que são reconhecidos pela maioria dos programas de correio eletrônico.


Texto Anterior: Dicas para fugir de problemas
Próximo Texto: Código dá dor de cabeça
Índice