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Gravação de vídeos e impressão de fotos ganham maior resolução; scanner, câmera e monitor buscam precisão
Imagem digital alcança mais qualidade
DO ENVIADO ESPECIAL A HANNOVER
A busca por imagens digitais
mais fiéis à realidade foi uma das
tônicas da CeBIT. Entre as câmeras fotográficas, chamou atenção
a Fuji FinePix S603, que possui
um sensor fotográfico com resolução de 3,1 Mpixels -algo nada
surpreendente-, mas promete
gravar vídeos com resolução de
640x480 pontos a 30 quadros por
segundo, o que proporcionaria,
nessa modalidade, um nível de
qualidade similar ao obtido por
filmadoras digitais. A gravação,
claro, exigiria muita memória: segundo o fabricante, cada 15 minutos de vídeo na qualidade máxima
ocupariam um cartão de memória de 1 Gbyte.
Como os cartões de memória
continuam caros, as filmadoras tradicionais (que combinam fitas e cartões de memória) tentam fazer o
caminho inverso -tirar fotos. A
Sony mostrou a DCR-TRV80E,
que combina gravação no formato DV -o padrão em vídeo digital amador- e resolução de 2
Mpixels para imagens paradas.
Na impressão doméstica de fotos, o principal destaque foi a Camedia P400, da Olympus. Segundo a empresa, a máquina mantém
a resolução de imagens com até
7,7 Mpixels, nível mais do que suficiente para impressões de alta
qualidade. Mas a promessa carrega um preço alto: 1.000.
As câmeras ultracompactas, cuja resolução tradicionalmente é
ruim, melhoraram. Segundo seu
fabricante, a Mustek GSmart LCD
3 atinge 1,92 Mpixel (milhão de
pontos) real sem truques via software. Se comprovada, essa característica, aliada ao tamanho compacto -7,2x6,2x2 cm- e à presença de um visor de cristal líquido, tornará a câmera atraente.
A resolução máxima das câmeras de alto desempenho não aumentou na CeBIT, mas a qualidade dos scanners, sim: a Epson, por
exemplo, mostrou o Perfection
3200 Photo, que, segundo a empresa, possui a maior resolução
do mercado -3.200x6.400 ppp
(pontos por polegada). Como essa resolução gera arquivos muito
grandes, o scanner, que custa
509, possui conexão USB 2.0, de
alta velocidade. Na feira, essa interface também esteve presente
em modelos de baixo custo, como
o Mustek BearPaw 4800TA Pro,
que promete 4.800 ppp e custa
129, mas o scanner mais interessante da CeBIT não trazia o USB
2.0 como principal atrativo.
Embora tenha resolução de
"apenas" 1.200 ppp, o HP Photosmart 1200 ( 99) se destacou por
um recurso inovador: grava as fotos digitalizadas diretamente em
cartões de memória.
Os monitores também atraíram
a atenção na CeBIT: depois das telas de plasma de 60 polegadas
mostradas por Samsung e LG, a
principal novidade esteve com a
Philips, que exibiu monitores de
cristal líquido (LCDs) com cores
supostamente mais precisas -as
cores estão entre os motivos pelos
quais alguns profissionais ainda
preferem as telas com tubo de
imagem (CRT). Mas o novo sistema tem de evoluir: os protótipos
exibidos tinham a espessura de
um palmo, muito mais do que os
dois dedos dos LCDs atuais.
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