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Tecnologia também
é assunto feminino
DA ENVIADA ESPECIAL
Foi-se o tempo em que tecnologia era um assunto estritamente
masculino. Para David Leighton,
presidente da organização Women in Technology International
(Witi, www.witi.com), as mulheres estão cada vez mais presentes
nesta área, seja profissionalmente
ou seja como consumidoras.
"É crescente o número de mulheres que dirigem empresas do
ramo de tecnologia", diz Leighton. "Em parte, isso tem ocorrido
porque houve uma transformação no padrão de comando das
companhias, segundo a qual não
é mais desejável que o chefe seja
agressivo, mas sim que seja capaz
de construir consensos entre os
membros da equipe", explica.
Estudo
A organização, que tem cerca de
2 milhões de membros, dá treinamentos e faz pesquisas para compreender as demandas femininas.
Seu último estudo, "What women
love and hate about tech tools" (O
que as mulheres amam e odeiam
nas ferramentas tecnológicas), foi
realizado em abril deste ano em
parceria com o instituto IDC.
Mulheres com menos de 35
anos se mostraram as mais interessadas em aparelhos portáteis
de entretenimento, como câmeras digitais e toca-MP3. Metade
delas acha que faltam produtos
femininos e quase um terço procura ouvir uma opinião masculina antes da compra.
Mulheres entre 36 e 49 anos tiveram maior consumo de computadores de mão e celulares, pois
privilegiam aparelhos de uso profissional. Entrevistadas acima de
50 anos se queixaram da dificuldade de aprender a usar os produtos e 70% afirmaram que os aparelhos têm mais funções do que
necessitam.
Ao opinar se desejariam que
houvesse produtos específicos
para o público feminino, as mulheres se dividiram. Para algumas,
falta atenção a elas por parte dos
fabricantes. Para outras, o produto não deve ser concebido para
um sexo específico, mas sim para
uma utilidade.
(MB)
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