DA ENVIADA ESPECIAL

Prever o futuro não é só coisa de gurus místicos. A profissão de futurista está se tornando mais comum em empresas que atuam na área de tecnologia, como a British Telecom e a IBM.
A função desses profissionais é antecipar cenários que estão por vir e preparar as companhias para terem uma boa atuação.
Os futuristas contam até com associações oficiais, nas quais trocam informações e discutem os caminhos a serem tomados, tanto nos negócios quanto na preservação do meio ambiente.
Uma delas é a Association of Professional Futurists (www.profuturists.org), sediada em Washington, nos EUA. Em seu endereço on-line, no qual estão cadastrados dezenas de profissionais, há links para artigos e anúncios de conferências.
Outra organização é a World Future Society (www.wfs.org), que publica jornais e revistas sobre o tema. Já a World Future Studies Federatrion (www.wfsf.org) se preocupa em discutir questões artísticas, educacionais e culturais, além de aspectos relacionados à globalização e à conscientização das novas gerações.
Transmitir valores para os jovens é também uma preocupação da World Future Council Initiative (www.worldfuturecouncil.org). Suas comissões de estudo são divididas por temas como desenvolvimento ambiental, economia e política e problemas sociais.

Humanidade
No mês passado, parte desses profissionais se encontrou no vento Emerging Technologies Conference (www.tretc.com), no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
No evento, foi apresentado o livro "The Singularity Is Near", do pesquisador Ray Kurzweil, que traz reflexões sobre o futuro da humanidade.
Na visão de Kurzweil, biologia e tecnologia irão convergir de modo a melhorar a vida humana e torná-la mais longa. A engenharia genética, a nanotecnologia, a robótica, a biotecnologia e a inteligência artificial serão algumas das peças mais importantes desse novo panorama. (MB)


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