São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 2008

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O Valor do Design

Produtos de tecnologia com aparência mais sofisticada podem custar caro; confira comparações

RAFAEL CAPANEMA
DA REPORTAGEM LOCAL

Eles são charmosos -e, por isso mesmo, mais caros.
Seja pelas dimensões reduzidas, seja pelo design arrojado, seja pelo uso de componentes especiais, seja pelo peso de uma grife, produtos de tecnologia podem custar bem mais do que similares com especificações parecidas, mas menos estilo.
A opção do consumidor por um produto com desenho mais sofisticado envolve "qualidade, prazer e, em alguns casos, orgulho", de acordo com Júlio César de Freitas, coordenador do curso de pós-graduação em design e tecnologia digital da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado). "Quando o design se manifesta intensamente em um produto ou um serviço, as pessoas têm satisfação em pagar por ele. Compra-se design, não objetos ou atendimento."
Luís Cláudio Portugal do Nascimento, professor de design da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo), critica o design que prioriza a estética em detrimento de fatores como usabilidade e ergonomia. "Design é um conjunto de funções que têm de ser atendidas -entre elas, a função estética. Não há nenhuma função com prerrogativa especial", diz.
Em tempos cuja palavra de ordem é sustentabilidade, fabricantes de computadores começam a usar materiais como bambu, declarando intenção de preservar o meio ambiente -e, novamente, o preço sobe.
Veja, nesta edição, comparações entre produtos mais e menos estilosos e entrevistas com especialistas em design, tecnologia e ergonomia.


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