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Livro analisa atos de multidão
DE NOVA YORK
Lançado no ano passado, o livro "Smart Mobs", de Howard
Rheingold, já chamava a atenção
para as possibilidades abertas pela tecnologia para agrupar fisicamente as pessoas ou mobilizá-las
a tomar certa atitude.
Embora não estivesse focado especificamente nas "flash mobs", o
livro argumentava que o movimento seria crescente. "O potencial aberto pela internet e pelos celulares para ação coletiva auto-organizada é significante. Nas Filipinas, cidadãos reunidos por mensagens de celulares derrubaram o
regime [do presidente Joseph] Estrada. Nos EUA, a campanha presidencial de Howard Dean demonstrou poder sem precedentes
de organização da base pelo [site]
meetup.com", exemplifica ele.
No início deste ano, a escalada
para a Guerra do Iraque abriu caminho para os primeiros exemplos mundiais de organização coletiva por meio da internet.
Graças à internet, organizações
pacifistas tiveram grande sucesso
ao convocar as manifestações
contra a guerra em fevereiro e
março -os protestos entraram
para a história por levarem milhões de pessoas às ruas nos mais
diferentes pontos do globo.
De agora em diante, Rheingold,
que foi editor-executivo do site
HotWired (filhote on-line da revista de tecnologia "Wired") e
fundador do site Electric Minds
(www.abbedon.com/electricminds/html/home.html), opina
que haverá uma disputa sobre como usar a tecnologia.
"Cartéis de mídia e agências do
governo querem impor de novo o
regime da era de transmissões, na
qual os consumidores de tecnologia eram privados de seu poder de
criar e deixados apenas com o poder de consumir. Essa disputa de
poder é o que há nas batalhas sobre compartilhamento de arquivos, proteção de cópias e regulação do espectro do rádio", escreveu ele.
(RD)
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