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TECNOLOGIA
Confira testes que demonstram a performance do novo chip; jogos 3D e compressão de vídeos são beneficiados
Novo Pentium 4 exibe alto desempenho
DA REPORTAGEM LOCAL
Atualmente, mesmo os computadores mais baratos já possuem
capacidade suficiente para realizar tarefas corriqueiras. Mas existem alguns softwares cuja utilização realmente demanda um processador de alta performance.
Suponha que você tenha registrado algumas cenas com uma filmadora digital e queira enviar um
vídeo curto para seus parentes,
via internet. Você terá de comprimir o vídeo, o que exige muita potência. O mesmo vale para a gravação de DVDs (ou Video CDs),
uma tarefa bastante "puxada".
Para avaliar o desempenho do
novo Pentium 4, a reportagem
testou o micro Positivo POS-AT.
Como a memória RAM instalada
nessa máquina não é a ideal, reduz a performance do Pentium 4. Mesmo assim, os resultados demonstraram
claramente a evolução do chip.
O micro foi comparado a outros
dois: um que era avançado em
1999 -Pentium III de 450
MHz- e um que era moderno no
ano passado (Pentium 4 de 1,6
GHz e memória Rambus).
Realizaram-se cinco testes. Os três primeiros -gravação de arquivos MP3, compressão de vídeo para internet e compressão de vídeo para DVD- dependem exclusivamente do processador.
Na gravação de MP3, até a máquina mais lenta ofereceu desempenho aceitável, mas os dois testes
de compressão de vídeo mostraram um panorama diferente.
Com o Pentium III de 450 MHz,
foi inconveniente comprimir um
vídeo para a internet -o processamento do arquivo de três minutos levou mais de 21 minutos.
Nessa máquina, a compressão para DVD foi muito difícil: converter o vídeo de teste (42 minutos de
duração) levou quase sete horas.
A máquina intermediária se saiu
melhor, mas também apresentou
desempenho relativamente fraco
nos testes de vídeo.
O Pentium 4 de 3,06 GHz foi
melhor. Mesmo assim, ainda ficou aquém do ideal na compressão para DVD. Para que a gravação caseira de DVDs (ou Video
CDs) se popularize, precisa ser
uma tarefa rápida, que não leve
mais de 15 minutos. O mesmo vale para a utilização do PC como videocassete, tendência no mercado de informática dos EUA.
Para essas tarefas, um patamar
satisfatório só será alcançado
quando os processadores atingirem 6 GHz, o que só deverá ocorrer em 2004.
Os dois últimos testes envolvem
jogos 3D. Foram utilizados games
de automobilismo: tradicionalmente, esse gênero é o que mais
exige do micro. O desempenho
com jogos 3D não depende só do
processador, pois a placa de vídeo
também influi.
Mas, como o usuário típico costuma adquirir um computador já
montado, ou seja, usa a placa de
vídeo original do PC, a comparação ilustra situações típicas.
As placas de vídeo usadas refletem os segmentos de mercado a
que se destinam. O PC mais velho
recebeu uma GeForce2 MX, comum e barata. O intermediário
tem uma GeForce2 Ultra (ex-topo
de linha). O mais novo tem uma
GeForce4 MX440, que atualmente é bastante usada nos PCs de alto
desempenho vendidos no Brasil.
Com a máquina mais lenta, carregar um circuito no jogo F1 2002
levou quase um minuto, frustrando o jogador. Nesse PC, o outro
game testado -Grand Prix 4-
funcionou muito mal, exibindo
apenas oito quadros por segundo
(fps). Para jogar com conforto, é
preciso alcançar 30 fps.
A surpresa ficou por conta da
máquina intermediária, que também se mostrou incapaz de executar o Grand Prix 4 com qualidade total, algo só conseguido com o
Pentium 4 de 3,06 GHz.
(BG)
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