da Reportagem Local

Algumas entidades têm protestado na Internet sobre as celebrações de 500 anos do descobrimento do Brasil.
Ambientalistas lembram danos sofridos pela flora nativa brasileira após 1500. No site www.comunidata.com.br/albrasil/amazonia/500anos.htm, há artigos sobre devastação ambiental e uma lista com e-mails de deputados e senadores. A página lembra que o tráfico madeireiro incentivado por Portugal foi um dos responsáveis pelo quase desaparecimento da mata atlântica.
Outras entidades protestando na rede são as de proteção aos povos indígenas.
O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) lançou o manifesto "Brasil, Outros 500 - Resistência Indígena, Negra e Popular" (www.cimi.org.br/500anos.htm), sobre a marginalização e a extinção dos índios no Brasil após o descobrimento. A CNBB também tem se manifestado a respeito: o internauta encontra documentos em sites como www.cnbb.org.br/estudos/encar408.html.
Uma página, em www.cosmo.com.br/provedor/unesco, mostra a história e os costumes de duas nações indígenas ameaçadas pela interferência do homem branco em suas terras.
A Dia (Documentação Indigenista e Ambiental), com página em www.cr-df.rnp.br/dia/, mostra no link Recontando a História um texto ilustrado sobre como os índios perderam terras e direitos, após a chegada dos colonizadores brancos, e como alguns povos indígenas na Bahia têm resistido às dificuldades.
O assunto é polêmico. É possível debatê-lo na Internet, em fóruns como soc.culture.brasil. (GC)

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