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São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 2003

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DA REPORTAGEM LOCAL

Embora seja o mais famoso, Kevin Mitnick não é o único hacker a alcançar notoriedade. Para os usuários do sistema operacional Windows, um nome familiar talvez seja o do filipino Onel de Guzman, que três anos atrás criou o vírus "I Love You", uma praga que se disseminou por e-mail e contaminou 45 milhões de PCs, segundo a empresa de pesquisas Computer Economics.
Para conhecer os motivos de Guzman, que foi preso, acesse o site www.cnn.com/2000/TECH/computing/09/26/guzman.chat, que transcreve um bate-papo.
O primeiro vírus a se alastrar por toda a internet foi obra do então estudante Robert Morris ( www.sans.org/rr/malicious/morris.php), que em 1988 parou 10% da rede ao "acidentalmente" soltar uma praga digital.
Nos primórdios da informática, os hackers geralmente queriam obter serviços de telecomunicações sem pagar por eles.
O melhor exemplo é John Draper (www.webcrunchers.com/crunch), que nos anos 70 foi apelidado de Captain Crunch porque conseguia fazer interurbanos gratuitos usando o apito de plástico fornecido com esse cereal.
Mais tarde, nos anos 90, o hacker Mark Abene, conhecido como Phiber Optik (www. wbglinks.net/pages/interviews/markabene.html), bateu recordes de deboche ao invadir uma rede educacional mantida pela TV pública de Nova York, deixando uma mensagem de "Feliz Ação de Graças" no lugar do conteúdo original. Abene, que já havia invadido a AT&T, o Bank of America e a NSA (agência de espionagem do governo norte-americano), ficou preso por um ano.
Mais inclinado ao enriquecimento financeiro, o russo Vladimir Levin (www.byte.com/art/9511/sec3/art11.htm) ficou famoso ao invadir a rede do Citibank, tendo conseguido desviar US$ 10 milhões para sua conta bancária antes de ser preso pela Interpol em 1995. (BG)


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