DA REPORTAGEM LOCAL

Vários produtos são desenvolvidos para atender às necessidades dos portadores de deficiências. Segundo a terapeuta ocupacional Myriam Pelosi, o uso do computador auxilia no processo de inclusão escolar e profissional. "É uma autonomia a mais que pode ser conquistada."
Para cegos, por exemplo, existem dois pacotes em português que dão acesso à informática: o Dos Vox e o Virtual Vision.
O primeiro, da UFRJ, é um sistema operacional que inclui editor de texto, agenda, jogos, um leitor de tela e acesso à internet e ao e-mail. Está disponível no Kit Saci I. Já o Virtual Vision é um leitor de tela que opera com o Windows. Ambos usam teclas de atalho, já que o mouse não pode ser usado.
Ainda para cegos, há uma espécie de notebook. É o Braile Falado, que é distribuído pela Bengala Branca (www.bengalabranca.com.br), e custa US$ 2.500 (cerca de R$ 6.100). Com um teclado em braile, permite armazenar e processar textos. Está disponível em 14 idiomas e pesa 460 g.
Para pessoas com baixa visão, há o Lente Pro, da UFRJ, que é um ampliador de telas para Windows. O download gratuito está em http://caec.nce.ufrj.br/dosvox.
Quem sofre de paralisia e não pode mover os dedos para controlar o mouse pode usar um adaptador. Ele cria uma extensão que permite clicar com qualquer parte do corpo. É feito pela Clik (www.clik.com.br), que se especializou na venda de equipamentos para deficientes, e custa R$ 76.



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