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São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2003

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Fotógrafo deu a idéia de criar soft

DA REDAÇÃO

Depois de andarem aproximadamente nove quilômetros e carregarem seus equipamentos fotográficos, além de laptops, para fotografar o local da queda de um avião, os fotógrafos Bebeto Matthews, da Associated Press, e Ed Betz, free-lancer, ambos de Nova York, faziam comentários sobre a quantidade de peso que eles teriam retirado de suas mochilas se fosse possível editar e transmitir suas fotos para as redações em sua cidade a partir de um computador de mão. Faltava, no entanto, um programa que fizesse essa tarefa para amenizar o peso.
De volta à sua cidade, Betz procurou uma empresa que se interessasse em desenvolver esse tipo de software.
Paul Nolan, presidente da Idruna Software, aceitou o desafio, e dessa parceria nasceu o programa que é capaz de transmitir imagens, além de dar-lhes algum tratamento e legendá-las, segundo o padrão IPTC (International Press Telecommunication Council).
O peso não é o único inconveniente para os profissionais da imagem. Em dias de chuva, por exemplo, transmitir as fotos durante ou após o primeiro tempo de uma partida de futebol exige uma certa dose de malabarismo.
Em primeiro lugar, se tentar improvisar uma barraca para fazer a transmissão, o usuário encontrará outro obstáculo: o tempo da bateria. Nem sempre ela aguenta os mais de cem minutos de duração de uma partida. Em estádios como o do Morumbi, o fotógrafo é obrigado a sair do campo e a subir até o segundo andar, onde se localiza a sala de imprensa para esse tipo de procedimento. Caso improvise e consiga uma tomada ligada à rede elétrica, melhor.
Na guerra contra o Iraque, pelo menos quatro repórteres-fotográficos que estão cobrindo o conflito experimentaram transmitir suas imagens a partir de palmtops. Usaram satélites, que parecem um micro de mão, mas com dimensão menor. (OA)


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