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ENTRETENIMENTO
Devastation traz aventura futurista em que objetivo é comandar forças rebeldes; gráficos merecem destaque
Proteção de aliados é essencial em game
THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA
Devastation se passa em 2075,
num planeta Terra arrasado pelo
mau uso da tecnologia e dominado por grandes corporações
opressoras. Na pele de Flynn Haskell, líder de um grupo de resistência local, o jogador se junta a
aliados para tentar acabar com esse regime de caos.
Antes de iniciar o game, Devastation oferece duas opções de realismo ao jogador: Arcade, em que
a ênfase é nos combates rápidos e
intensos, e Simulation, em que os
estragos dos disparos são maiores
e fica válido o "fogo amigo", ou
seja, os danos causados por tiros
acidentais do jogador em integrantes de sua própria equipe.
Coletividade
O trabalho em equipe é mesmo
vital em Devastation. Como líder
da resistência, o jogador é quem
dá ordens a seus aliados, que são
controlados pelo computador.
Seguir, atacar e defender são alguns dos comandos disponíveis.
Frequentemente, esse auxílio
pode resultar em problemas, uma
vez que a morte de certos aliados
significa "game over" (fim de jogo). Como se isso não bastasse, a
inteligência artificial do game não
é das melhores e afeta tanto o
comportamento dos aliados do
jogador quanto de seus inimigos.
Muitas vezes, o foco do jogo se
volta à proteção aos membros da
equipe, e o cumprimento do objetivo determinado fica em segundo plano.
Mas Devastation também tem
qualidades, a começar pela interação com o cenário. Praticamente
qualquer objeto do cenário pode
ser movimentado, inclusive garrafas, barris e latinhas. Carros e
árvores também podem ser usados como escudo contra os disparos dos inimigos.
A mira do jogador tem vital importância, sobretudo contra oponentes protegidos por coletes, cujo abate requer vários tiros.
No entanto um só disparo na
cabeça é suficiente para dar fim ao
problema. O protagonista Haskell
conta com um extenso arsenal e
pode utilizar até dois revólveres
ao mesmo tempo, mas pedaços
de madeira e garrafas também
podem se transformar em armas
em suas mãos.
Visual
Os gráficos de Devastation merecem destaque, principalmente
no que diz respeito aos efeitos de
iluminação e ao realismo dos cenários, que recriam minuciosamente os ambientes urbanos.
Com lançamento no Brasil previsto para o final do mês, Devastation (R$ 99; Divertire: tel. 0/xx/
3154-0305) tem mais de 20 fases e
modo multijogador para disputas
em rede local ou internet.
Não se trata de um jogo revolucionário entre as numerosas opções do gênero ação em primeira
pessoa, mas está acima da média.
Para jogar Devastation, é necessário ter um PC com processador
Pentium III de 700 MHz, 256
Mbytes de memória RAM, 1
Gbyte de espaço livre no disco rígido, placa aceleradora 3D com 32
Mbytes de memória e sistema
operacional Windows 98, Me,
2000 ou XP.
Théo Azevedo é editor do site especializado www.theogames.com.br
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