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Indústria tenta se proteger com tecnologia
DA REPORTAGEM LOCAL
Os serviços de venda de filmes pela internet geralmente tentam controlar o uso
dos arquivos. Depois de baixar um filme, você só consegue vê-lo durante um determinado período e em apenas um PC. A primeira limitação existe porque as empresas do ramo optaram pelo modelo de locadora virtual -você não compra o
filme, apenas o aluga.
A outra restrição é uma
tentativa de impedir a pirataria, pois evita que alguém
compre um filme e depois o
distribua a outros.
Hollywood também está
atacando a pirataria nos cinemas. Segundo o "Guardian", a Warner mandou
óculos de visão noturna para
os cinemas ingleses que exibiram "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban". Com
os óculos, os lanterninhas
poderiam descobrir, no escuro, alguém da platéia que
estivesse com uma câmera.
A associação dos estúdios
dos EUA disse ter pego dois
indivíduos em Los Angeles
copiando "O Dia Depois de
Amanhã". Um foi preso e
outro fugiu.
Recentemente, a Sony registrou a patente de um sistema que é instalado no cinema e emite raios infravermelhos que embaralham filmadoras digitais.
Apesar de todos esses esforços, o foco da pirataria
pode estar dentro de Hollywood. Em 2003, uma pesquisa feita pela AT&T estimou que 77% dos filmes piratas foram "vazados" para a
internet por funcionários
dos próprios estúdios e de
empresas coligadas.
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