São Paulo, quarta-feira, 23 de agosto de 2006

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Reportagem de capa

Telas finas conquistam o mercado brasileiro

TECNOLOGIA É possível comprar monitores sofisticados sem gastar muito

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado de monitores está vivendo uma reviravolta. Os modelos de tela de cristal líquido (LCD) foram alçados a objeto de desejo de usuários de computadores. Só no primeiro trimestre de 2006, foram comercializados 1,39 milhão de monitores do gênero no Brasil.
Segundo análise da empresa de consultoria IDC Brasil, especializada em pesquisas sobre tecnologia, o mercado de monitores cresceu 26% no primeiro trimestre de 2006 em comparação ao mesmo período em 2005.
"O aumento da demanda fez os preços caírem muito no mercado internacional. A presença de telas de cristal líquido em dispositivos como tocadores portáteis e painéis de automóveis provocou essa mudança", afirma Reinaldo Sakis, analista sênior de mercado do IDC.
Segundo o consultor, as fábricas asiáticas não produzem mais monitores de tubo, fugindo dos altos custos. Segundo o IDC, em 2007 não serão mais oferecidos computadores novos com monitores desse tipo.

Transição
Se o consumidor comum fica encantado, os profissionais que rejeitavam os primeiros LCD por não obterem fidelidade na apresentação das cores estão convencidos a abandonar seus monitores de tubo de raios catódicos (CRT). Os designers gráficos e os profissionais de tratamento de imagens foram os últimos a aderir.
Os computadores da Apple, em geral apresentados como favoritos desses artistas, são vendidos apenas com monitores LCD. O eMac, último modelo a manter o CRT de 17 polegadas, foi substituído em agosto por uma versão simplificada do iMac. A empresa também vende monitores LCD avulsos com telas de medidas entre 20 e 30 polegadas. (FB)


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