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Reportagem de capa
Telas finas conquistam o mercado brasileiro
TECNOLOGIA É possível comprar monitores sofisticados sem gastar muito
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado de monitores está
vivendo uma reviravolta. Os
modelos de tela de cristal líquido (LCD) foram alçados a objeto de desejo de usuários de
computadores. Só no primeiro
trimestre de 2006, foram comercializados 1,39 milhão de
monitores do gênero no Brasil.
Segundo análise da empresa
de consultoria IDC Brasil, especializada em pesquisas sobre
tecnologia, o mercado de monitores cresceu 26% no primeiro
trimestre de 2006 em comparação ao mesmo período em
2005.
"O aumento da demanda fez
os preços caírem muito no
mercado internacional. A presença de telas de cristal líquido
em dispositivos como tocadores portáteis e painéis de automóveis provocou essa mudança", afirma Reinaldo Sakis, analista sênior de mercado do IDC.
Segundo o consultor, as fábricas asiáticas não produzem
mais monitores de tubo, fugindo dos altos custos. Segundo o
IDC, em 2007 não serão mais
oferecidos computadores novos com monitores desse tipo.
Transição
Se o consumidor comum fica
encantado, os profissionais que
rejeitavam os primeiros LCD
por não obterem fidelidade na
apresentação das cores estão
convencidos a abandonar seus
monitores de tubo de raios catódicos (CRT). Os designers
gráficos e os profissionais de
tratamento de imagens foram
os últimos a aderir.
Os computadores da Apple,
em geral apresentados como
favoritos desses artistas, são
vendidos apenas com monitores LCD. O eMac, último modelo a manter o CRT de 17 polegadas, foi substituído em agosto
por uma versão simplificada do
iMac. A empresa também vende monitores LCD avulsos com
telas de medidas entre 20 e 30
polegadas.
(FB)
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