DA REPORTAGEM LOCAL

O navegador Opera 7.5, cuja versão de desenvolvimento já está disponível gratuitamente (my.opera.com/forums/showthread.php?s=&threadid=47230), traz melhorias em relação a seu antecessor (versão 7.23).
A principal delas está na interface gráfica. O Opera, que custa US$ 39, tem uma versão gratuita, mas ela mostra anúncios em seu painel. No Opera 7.5, a área dedicada aos anúncios permaneceu quase do mesmo tamanho (a redução foi inferior a 10%), mas as propagandas ficaram mais finas (têm 31 pixels de altura, contra 62 pixels na versão anterior) e agora são estáticas -contêm apenas textos e não piscam. Isso significa que o uso da versão gratuita ficou bem mais confortável, sobretudo para quem tem monitor pequeno, de 14 ou 15 polegadas.
Nos testes realizados pela reportagem, o Opera 7.5 consumiu 32.036 Kbytes de memória RAM ao abrir uma determinada seqüência de páginas, pouco menos do que o Internet Explorer 6 (34.460 Kbytes). Decepcionante, esse resultado foi bem pior do que o obtido pelos navegadores gratuitos Firefox 0.8 e Mozilla 1.7 (recém-lançado em www.mozilla.org/releases/mozilla1.7b), que gastaram respectivamente 21.780 Kbytes e 23.924 Kbytes.
Isso aconteceu porque o Opera usa a memória RAM para guardar pedaços das páginas visitadas. Desligando esse recurso, o que não gerou problemas perceptíveis durante os testes, o consumo do Opera caiu para 20.136 Kbytes.
Quer dizer: o programa ainda é o mais enxuto. Isso é importante, principalmente se você costuma manter muitos softwares abertos ao mesmo tempo ou se o seu micro tem pouca memória RAM (128 Mbytes ou menos).
O Opera 7.5 mantém a ótima coleção de recursos de seu antecessor -buscador de páginas integrado ao Google, bloqueador de pop-ups (janelas que pulam), tabbed browsing (para abrir vários sites na mesma janela), gerenciadores de senhas e de downloads e um programa de e-mail embutido. Um diferencial é o acessório Notes, que serve para fazer pequenas anotações durante a navegação na rede. (BG)


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