JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma caixa bege e um monitor que ocupam metade da mesa do escritório. Até pouco tempo atrás, esse era o jeito mais simples de descrever um computador.
Mas a máquina inteligente ganhou poder e importância. Hoje, ela pode ser o centro das atenções, substituindo o rádio, o videogame e o telefone.
Sua próxima meta? Conquistar os olhos e os corações dos usuários e, finalmente, ocupar o centro da sala de estar.
As investidas das fabricantes são fortes. Monitores mais finos, acessórios sem fio e micros com desenho sofisticado são algumas das estratégias para adicionar glamour aos produtos e transformar eletrônicos em sonhos de consumo.
Abandonar a aparência antiquada e assumir formas mais atraentes também é a saída para que tecnologias populares ganhem ares de nobreza.
É o caso dos celulares e dos eletrodomésticos que contam com a assinatura de grifes de luxo ou mesmo com acabamento em ouro.
Para os especialistas ouvidos pela Folha, priorizar a beleza dos produtos é uma tendência forte. Mesmo se, no futuro, nem todo mundo tiver uma TV de 50 polegadas e um sistema de som sofisticado, é certo que as telas mais finas e os dispositivos sem fio serão cada vez mais populares.


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