JULIANO BARRETO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na história recente da internet, não houve programa que mais desafiasse a Microsoft do que o navegador gratuito Firefox (www.getfirefox.com). O soft é menos suscetível às falhas de segurança do Windows, permite a navegação com abas acessando múltiplos sites na mesma janela e tem como trunfo uma legião de fãs que inventam acessórios gratuitos para melhorar o desempenho dos softs da Mozilla Foundation.
Apesar dessas vantagens, no último mês, o crescimento do Firefox teve sua primeira interrupção.
De acordo com a empresa de monitoramento NetApplications (www.netapplications.com), o número de usuários do programa de código aberto caiu de 8,71% em junho para 8,07% em julho. Na mesma pesquisa, a parcela de usuários do Internet Explorer cresceu de 86,5% para 87,2%.

Futuro promissor
Mesmo com esse percalço, os acessórios para Firefox ganham popularidade e se apresentam como uma boa saída para um novo aumento no número de usuários.
Existem várias extensões que permitem que o navegador seja útil para quem quer experimentar tendências populares da internet como os blogs, os podcasts e os sites de notícias no formato RSS (Really Simple Syndication).
Outro tema que pode atrair novos adeptos é a proteção da privacidade. No site oficial da Mozilla Foundation (addons.mozilla.org), é possível encontrar extensões que barram anúncios, protegem senhas e tornam o carregamento de páginas mais veloz.
A facilidade de uso das extensões é mais uma atração para quem tem pouca experiência.
Em lugar de instalar novos programas para cada tarefa, o usuário precisa apenas instalar um acessório com poucos Kbytes que ficará embutido nos menus ou nas janelas do navegador.


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