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OUTRO LADO
TSE afirma que processo da urna é "transparente"
DA REPORTAGEM LOCAL
Segundo o TSE, a urna eletrônica não consegue associar
cada voto ao nome de um eleitor: "Se houvesse algum programa que fizesse o cruzamento dessas informações, aí sim
haveria risco", afirma Osvaldo
Catsumi, consultor do órgão.
Na opinião do consultor, a
impressão dos votos não traria
mais segurança contra fraudes:
"É possível gravar um resultado na memória e imprimir outro no papel".
Outra dificuldade seria o investimento necessário: "O microterminal precisaria fazer
processamento e armazenamento dos números, com custo elevadíssimo", afirma Paulo
Nakaya, consultor do TSE.
Ele também critica a impressão dos votos: "Isso causaria
muita confusão", acredita.
Os mecanismos de proteção
da urna impedem que os programas de votação sejam adulterados, diz Nakaya: "Se alguém, algum dia, conseguir alterar o código dos programas
usados, a urna não irá funcionar", afirma.
De acordo com Catsumi, o
boletim de urna (papel impresso ao final da votação com os
resultados de cada aparelho) é
assinado com um código secreto gerado pelos circuitos da urna, o que impediria fraudes:
"Se o programa usado não for
idêntico ao oficial, isso pode ser
detectado no boletim", diz.
(BG)
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