São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 2000

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OUTRO LADO

TSE afirma que processo da urna é "transparente"

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo o TSE, a urna eletrônica não consegue associar cada voto ao nome de um eleitor: "Se houvesse algum programa que fizesse o cruzamento dessas informações, aí sim haveria risco", afirma Osvaldo Catsumi, consultor do órgão.
Na opinião do consultor, a impressão dos votos não traria mais segurança contra fraudes: "É possível gravar um resultado na memória e imprimir outro no papel".
Outra dificuldade seria o investimento necessário: "O microterminal precisaria fazer processamento e armazenamento dos números, com custo elevadíssimo", afirma Paulo Nakaya, consultor do TSE.
Ele também critica a impressão dos votos: "Isso causaria muita confusão", acredita.
Os mecanismos de proteção da urna impedem que os programas de votação sejam adulterados, diz Nakaya: "Se alguém, algum dia, conseguir alterar o código dos programas usados, a urna não irá funcionar", afirma.
De acordo com Catsumi, o boletim de urna (papel impresso ao final da votação com os resultados de cada aparelho) é assinado com um código secreto gerado pelos circuitos da urna, o que impediria fraudes: "Se o programa usado não for idêntico ao oficial, isso pode ser detectado no boletim", diz.
(BG)


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