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Recurso para preencher a tela pode distorcer imagem
DA REPORTAGEM LOCAL
A tela da maioria dos televisores atuais de alta definição é
widescreen (formato retangular acentuado) com proporção
de 16:9.
O problema é que o conteúdo
visto nesses aparelhos -de
emissoras abertas, de canais a
cabo ou de DVDs, por exemplo
-pode estar em uma relação
diferente, como a 4:3, adotada
nas antigas TVs de tubo.
Cinéfilos costumam ser exigentes no que diz respeito ao
aspecto da imagem. Eles se irritam com lançamentos de filmes em DVD que são reformatados para 4:3 -dessa forma,
acabam sendo removidos elementos laterais das cenas.
Configuração
Se um conteúdo em 4:3 for
exibido na sua proporção original em um televisor de 16:9,
surgirão barras pretas nas duas
laterais da tela.
A maioria das televisões
atuais, porém, pode ser configurada para que a imagem em
4:3 preencha a tela inteira.
Uma das possibilidades é esticar a imagem de modo que ela
ocupe a tela toda. Mas essa técnica acaba gerando distorções
-as pessoas parecem ficar mais
baixinhas e gordas.
Outra opção é ampliar a parte central da imagem, o que resulta na remoção de elementos
laterais da cena.
Com a adoção do 16:9 como
padrão nas TVs modernas, a
tendência é que haja cada vez
mais conteúdo produzido nesse formato -é o caso, por
exemplo, das transmissões digitais em alta definição das
emissoras abertas.
Simulações
Nas imagens acima, simulam-se três cenários: uma cena
em proporção 16:9 do filme
"Laranja Mecânica" (Stanley
Kubrick, 1971); essa mesma cena em 4:3, com elementos laterais removidos; e a cena em 4:3
distorcida para ocupar uma tela de 16:9.
(RC)
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