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São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2003

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Códigos protegem comunicação

DA REPORTAGEM LOCAL

Da mesma forma que aproxima usuários comuns, a internet pode ser usada como meio de comunicação por terroristas.
Para ocultar seus diálogos das autoridades, organizações suspeitas podem usar programas de criptografia (codificação de dados), que também têm usos legítimos e estão ao alcance de qualquer internauta. O software de criptografia mais tradicional é o PGP (www.pgpi.org), que é difícil de usar, mas oferece boa proteção contra a interceptação de e-mails.
Até 2000, a exportação de programas de criptografia era controlada pelo governo dos EUA, que afirmava temer seu uso em comunicações terroristas.
Como as agências de espionagem conseguem, com algum esforço, decifrar mensagens criptografadas, acredita-se que grupos terroristas recorram também à esteganografia, técnica que consiste em esconder mensagens de texto em arquivos aparentemente inocentes que sejam abundantes na internet, como fotos pornográficas ou músicas no formato MP3.
Seja como for, um estudo que analisou 2 milhões de arquivos não encontrou nenhuma incidência de esteganografia ( www.citi.umich.edu/techreports/reports/citi-tr-01-11.pdf). A técnica também tem uma história curiosa: o Stego (stego.com), um dos primeiros softwares do gênero para PC, foi inventado pela atriz Romana Machado, que chegou a ter fotos eróticas publicadas na revista "Playboy". (BG)


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