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Códigos protegem comunicação
DA REPORTAGEM LOCAL
Da mesma forma que aproxima
usuários comuns, a internet pode
ser usada como meio de comunicação por terroristas.
Para ocultar seus diálogos das
autoridades, organizações suspeitas podem usar programas de
criptografia (codificação de dados), que também têm usos legítimos e estão ao alcance de qualquer internauta. O software de
criptografia mais tradicional é o
PGP (www.pgpi.org), que é difícil
de usar, mas oferece boa proteção
contra a interceptação de e-mails.
Até 2000, a exportação de programas de criptografia era controlada pelo governo dos EUA,
que afirmava temer seu uso em
comunicações terroristas.
Como as agências de espionagem conseguem, com algum esforço, decifrar mensagens criptografadas, acredita-se que grupos
terroristas recorram também à
esteganografia, técnica que consiste em esconder mensagens de
texto em arquivos aparentemente
inocentes que sejam abundantes
na internet, como fotos pornográficas ou músicas no formato MP3.
Seja como for, um estudo que
analisou 2 milhões de arquivos
não encontrou nenhuma incidência de esteganografia (
www.citi.umich.edu/techreports/reports/citi-tr-01-11.pdf). A técnica também tem uma história
curiosa: o Stego (stego.com), um
dos primeiros softwares do gênero para PC, foi inventado pela
atriz Romana Machado, que chegou a ter fotos eróticas publicadas
na revista "Playboy".
(BG)
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