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guia da tv
Plasma melhora e oferece mais contraste
EVOLUÇÃO >> Aparelhos com essa tecnologia são indicados para quem gosta de grandes formatos; preço também é atrativo
MÁRCIO PADRÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Você já deve ter ouvido falar
que TV de plasma cria manchas
na tela, tem pouca durabilidade
e exagera no consumo de energia. A maioria desses problemas, apontados quando o formato surgiu no Brasil, em meados de 2006, foram superados
pelo avanço tecnológico.
Hoje, esse tipo de aparelho é
uma opção atraente para quem
gosta de grandes formatos com
boa qualidade de imagem.
"O plasma apresenta mais
contraste e melhor frequência
de imagem, além de maiores
ângulos de visão que o LCD",
destaca Carlos Eduardo Vieira,
engenheiro do Instituto Pro
Teste.
Disponível em telas de 42 a
103 polegadas, o plasma é recomendado a consumidores com
mais poder aquisitivo e exigentes no quesito audiovisual.
A taxa de contraste mais
acentuada do plasma permite
que os tons pretos fiquem mais
profundos e os brancos, mais
brilhantes. Se um televisor
LCD traz uma taxa de
100.000:1, o equivalente de
plasma chega a 2.000.000:1.
Já a frequência maior faz
com que as imagens tenham
mais fluidez, evitando assim
aqueles borrões em movimentos bruscos de câmera. Os modelos de LCD têm frequências
entre 60 e 480 Hz, enquanto os
de plasma alcançam 600 Hz.
A multivisão também é mais
rica no plasma: como a imagem
é gerada por uma matriz de células revestidas por gases, é
possível ver a um ângulo de até
180 graus sem perder qualidade. "No LCD, uma lâmpada
única ilumina toda a tela, deixando a imagem pouco nítida
se o espectador estiver a 60
graus do aparelho", diz Vieira.
Outra grande vantagem é o
preço. Em relação a uma LCD
de 42 polegadas, a de plasma de
mesmo tamanho pode custar
até R$ 1.000 a menos. A diferença é que esta última não
possuirá Full HD, necessário
para rodar Blu-ray, games e arquivos de vídeo gravados nessa
definição (1.920x1.080 pixels).
O plasma traz Full HD a partir
de modelos de 50 polegadas.
Riscos
A má fama do plasma no Brasil veio com os produtos de baixa qualidade que chegaram no
país há quatro anos. Esses modelos ainda traziam o risco de
"burn-in", isto é, de marcar a
tela após uma longa exposição a
uma imagem fixa.
Os modelos recentes trazem
recursos que fazem sumir a indesejada mancha.
Outro mito antigo da TV de
plasma seria o seu pouco tempo
de vida útil. Hoje os produtos
rendem até 100 mil horas, ou
33 anos se ligados durante oito
horas diárias.
Mas o plasma ainda peca no
gasto de energia mais elevado.
Em média, consome 50% a
mais que o LCD. Esse problema
pode ser parcialmente contornado em aparelhos com funções que economizam energia.
A relação entre preço e tamanho é outro ponto a ser levado
em conta. Não há nenhuma opção de TV de plasma menor que
42 polegadas. Portanto, o consumidor em busca desse formato não irá desembolsar menos que R$ 2.000. Mas pode
passar muito disso: um dos modelos mais novos, de 103 polegadas, custa R$ 229 mil.
GIGANTE E SUPERPESADO
A Panasonic afirma que seu televisor TH-103PF9UK, de 103 polegadas, é o maior painel de plasma em comercialização em
todo o mundo; o aparelho pesa 342 quilos e mede 2,4x1,8 m; oferece alta resolução plena e 68,7 bilhões de cores, além de entrada para computador, áudio e vídeo e HDMI; a TV é vendida só por encomenda via site (www.panasonic.com.br) e custa R$ 229 mil
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