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Filadélfia está entre as pioneiras
DA REPORTAGEM LOCAL
A cidade de Filadélfia, na Pensilvânia, foi uma das primeiras
metrópoles americanas a implantar uma rede municipal Wi-Fi
(www.phila.gov/wireless). Nela,
é preciso pagar para conectar-se
em estabelecimentos comerciais,
mas pode-se ter acesso gratuito à
internet em áreas públicas, como
em um parque. Usuários residenciais têm cobrança diferenciada.
O custo de cobertura de seus quase 350 km2 é estimado entre US$ 7
milhões e US$ 10 milhões.
Outra grande cidade a realizar a
implantação Wi-Fi será San Francisco, na Califórnia. O prefeito,
Gavin Newsom, anunciou que,
daqui a um ano, pretende oferecer uma rede sem fio gratuita ou
subsidiada a todos os cidadãos.
A cobertura deve abranger os
127 km2 da cidade, que, apesar de
ser menor que a Filadélfia, poderá
apresentar custos superiores,
uma vez que sua topografia montanhosa é tida como um desafio.
Ambas as cidades esperam
atrair visitantes e viajantes a negócios, melhorar os serviços públicos e investir na comunidade.
A cobertura municipal, porém,
também gera uma polêmica: o
modelo de negócios a ser adotado. A conexão deve ser gratuita,
subsidiada ou cobrada integralmente? Segundo o jornal "Mercury News", a Filadélfia está revendo os valores a serem repassados ao usuário final, depois de enfrentar a oposição de provedores
comerciais, como a Comcast e a
Verizon. Já em San Francisco, o
modelo ainda está em processo de
negociação.
Internet rural
Um dos maiores benefícios das
redes sem fio com ampla cobertura será permitir que áreas rurais
se conectem à internet com maior
facilidade. Um exemplo é a cidade
argentina de San Miguel del Monte, a 145 km de Buenos Aires, que
integra um programa de teste de
conexão WiMax -tipo de rede
sem fio ainda mais potente que a
Wi-Fi.
(MB)
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