São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 2000

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EMPREENDEDOR
Consultores dão dicas para médias e pequenas se modernizarem

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Uma fatia interessante de mercado na nova economia é a que se preocupa em atender as pequenas e médias empresas.
Montar uma infra-estrutura tecnológica ainda custa muito caro no país -de duas a três vezes mais do que nos Estados Unidos, por exemplo. Por isso, companhias menores precisam fazer um rateio de seus custos.
Há mercado, portanto, para quem oferecer infra-estrutura de equipamento, software e telecomunicações, diz o sócio-diretor da empresa de consultoria Deloitte Consulting, Marcos Peano.
Mas, antes de montar esse serviço, é fundamental saber quem é o público-alvo. "Muitas vezes, são as grandes empresas que oferecem isso, mas sem definir direito qual é nicho de mercado que irão atender", afirma Peano.

Plano de Negócios
Qualquer que seja o serviço ou produto que se queira oferecer, é preciso ter um bom plano de negócios, que inclua todos os detalhes da empresa a ser montada.
Para Marcos Paiva, diretor da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers, esse documento deve incluir o investimento necessário e uma estimativa do retorno sobre o investimento.
De acordo com consultores, o retorno sobre o investimento deve ser de, no mínimo, 6% ao ano sobre o capital investido.
O vice-presidente da IDC, Philippe de Marcillac, afirma que qualquer estratégia de Internet deve ser liderada pelo presidente da companhia e não só pelo pessoal de tecnologia da informação.
O presidente tem uma visão global, sabe o que quer e detém o conhecimento sobre a situação financeira e o negócio como um todo. Embora possa até não ter profundo conhecimento dos detalhes tecnológicos, ele compreende o processo para liderar a integração de todos os setores da companhia.

Comércio Eletrônico
No caso de optar por comércio eletrônico, a empresa deve estabelecer uma meta de rendas -cerca de 6% sobre o capital investido em um ano e meio.
Outra dica de Philippe de Marcillac é buscar a integração com as chamadas empresas pontocom, em vez de resistir a elas. Ele também diz que não basta redesenhar o site: é preciso reformular a companhia como um todo. (LCF)



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