DA REPORTAGEM LOCAL

Passado e futuro se confundem no desenho e nas funções da Powershot G7 (R$ 2.799; www.canon.com.br). Com 10 Mpixels de resolução, a câmera digital tem desenho que lembra os modelos dos tempos dos rolos de filmes e faz a festa dos mais nostálgicos.
Quem está acostumado com máquinas digitais leves e compactas pode estranhar o peso e a empunhadura da G7, que chegam a ser desconfortáveis para quem tem mãos pequenas.
Visual à parte, a câmera da Canon exibe um arsenal de recursos que pode satisfazer os fotógrafos amadores mais exigentes. Entre as funções mais sofisticadas, destacam-se o gráfico com histograma em tempo real para verificação dos níveis de exposição antes do disparo, um seletor manual de sensibilidade e de exposição (ISO) e uma grade no visor que ajuda a enquadrar melhor as cenas.
Quem preferir o visor tradicional pode se decepcionar -em alguns momentos, o tubo da lente aparece no campo de visão (mas não sai na foto).
Esse problema não impede a G7 de fazer boas capturas, com imagens bastante nítidas de até 3.648x2.736 pixels.
Outro ponto positivo da câmera é a agilidade do foco automático, que permite disparos mais rápidos e reconhece mais de um objeto no primeiro plano de uma cena.

Iniciantes
Para os fotógrafos inexperientes, a G7 traz alguns desafios desnecessários. Apesar de tentar evitar fotos tremidas com a ajuda de um estabilizador, inspirado nas lentes das filmadoras da Canon, e de combater o efeito olhos vermelhos com o controle da intensidade do flash, o excesso de botões espalhados pelo corpo da máquina atrapalha os ajustes pré-configurados. Assim, fotos tremidas ou escuras podem sair mesmo no modo automático, opção mais fácil disponível.
O tamanho das fotos em alta resolução (cerca de 7,5 Mbytes cada uma) é um exagero para quem pretende apenas imprimir no padrão 10x15 cm. (JB)


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