São Paulo, quarta-feira, 30 de março de 2005

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Relação custo-benefício é inferior à de PC

DA REPORTAGEM LOCAL

Além de possuir design elegante, o Mac mini oferece potência mais do que suficiente para o usuário comum. Sua baixa capacidade de expansão (não é possível instalar placas internas nem atualizar a aceleradora de vídeo) é perfeitamente tolerável, mas o preço, destacado pela Apple como uma das principais qualidades da máquina, deve ser encarado com ressalvas.
O mini é o Macintosh mais barato, mas sua relação custo-benefício é notavelmente inferior à de um PC. Sem teclado, mouse nem monitor, a versão mais simples custa R$ 2.890, e a mais sofisticada sai por R$ 3.390.
Com R$ 3.000, dá para comprar um PC com processador Pentium de 2,4 GHz, 512 Mbytes de memória, disco de 120 Gbytes, monitor de 17 polegadas, combo drive, teclado, mouse e sistema Windows XP e ainda sobram R$ 250.
Como seu chip é relativamente antigo, o Mac mini não é ideal para tarefas complexas, como edição profissional de fotos ou vídeos longos. Apesar disso, a máquina se saiu bem em situações básicas. Isso se deve a duas características. A placa de vídeo embutida, que é uma Radeon 9200 -ultrapassada, mas com fôlego suficiente para acelerar os efeitos gráficos do sistema Mac OS X-, e a quantidade de memória, que no micro testado era de 512 Mbytes (esse upgrade custa R$ 226,36).
O software fornecido não inclui um pacote de escritório atualizado. O usuário recebe o Apple Works 6, que prescinde de um gerador de apresentações e é bastante inferior ao recém-lançado iWork -que custa R$ 260 e pode ser comprado e instalado à parte.


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