São Paulo, quarta-feira, 30 de agosto de 2000


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ARMAZENAMENTO
Aparelho já não dá conta do tamanho dos arquivos usados hoje em dia, e alguns fabricantes deixam de instalá-lo nos computadores; CD regravável desponta como principal alternativa
Disquete rumo à aposentadoria

Fotomontagem de Sandro Falsetti sobre foto de Jayme de Carvalho/Folha Imagem


Unidade de leitura comum está defasada; usuário deve considerar nova forma de arquivar documentos
Substitua seu disquete por outras mídias

JOSÉ ANTONIO RAMALHO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Ao comprar um computador, a maioria dos usuários paga por um componente do micro que está com os dias contados. A unidade de leitura e gravação de disquetes é hoje o último remanescente do período paleolítico da microinformática. Fora o armazenamento de pequenos documentos como arquivos de textos e fotos de baixa resolução, o disquete perdeu sua razão de existir.
Na compra de um micro de marca, é difícil exigir que se tire o leitor, mas, se você encomendar um micro montado, dá para pedir que ele venha sem o drive.
No lugar dele, há alternativas de baixo custo e alta capacidade, que devem ser levadas em conta.
A Apple já eliminou o leitor de disquetes nos transparentes iMac, e a IBM oferece unidades de leitura como opcionais em alguns modelos de seus notebooks.

Papel importante
O disquete desempenhou papel importantíssimo na indústria da microinformática. Muitos leitores nem eram nascidos nos anos 80 quando os primeiros microcomputadores começaram a surgir no cenário brasileiro.
Durante a primeira metade da década de 80, discos rígidos eram peças escassas e para poucos abonados que podiam pagar US$ 1.000 por um "imenso" disco de 20 Mbytes. Toda a contabilidade e a folha de pagamento eram feitas usando dois acionadores de disquete de 5,25 polegadas que armazenavam 360 Kbytes cada um. Um disquete servia para manter o programa, e o outro, para armazenar os dados.
Durante o processamento, era necessária a troca constante de disquetes.
No começo de 1990, o leitor de CD-ROM foi a estrela. Com capacidade de 650 Mbytes, tinha três vezes mais espaço que a maioria dos discos rígidos da época. O disquete, que mudou de formato, é o mesmo que usamos ainda hoje, com 3,5 polegadas e capacidade para 1,44 Mbyte.
Se o usuário quiser fazer cópias de segurança (backup) ou de arquivos maiores do que a capacidade de um disquete, ele terá de se valer de outras mídias para transferir os dados de um micro para outro. Hoje o mercado oferece alternativas para todas as necessidades do usuário e, de forma terminal, dá adeus ao floppy disk.


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