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Lojas são avaliadas pelos consumidores
DA REPORTAGEM LOCAL
Neste ano, milhares de brasileiros deverão somar ao consumo
realizado em meio ao sobe-e-desce das escadas rolantes dos shoppings as compras feitas sem sair
de casa, via internet.
Boas opções não faltam. A e-bit,
empresa de marketing on-line,
mantém um sistema de avaliação
integrado por cerca de 450 lojas
virtuais cadastradas.
A coleta de informação para as
análises é feita com os consumidores -quase 2,6 milhões de pessoas já analisaram os serviços
contratados. Dependendo do
conjunto de avaliações, a loja recebe uma classificação: bronze,
prata, ouro ou diamante, em ordem crescente de qualidade.
Das 149 lojas que comercializam
produtos eletrônicos, há cinco
classificadas como diamante:
Submarino, Magazine Luiza, Motorola, Americanas.com e Fast
Shop.
Queixas
Entre os itens analisados para a
classificação, estão a facilidade de
compra, a seleção de produtos, os
preços, os prazos de entrega, o
atendimento ao cliente, a política
de privacidade, o manuseio e o
envio de produtos.
No ano passado, o índice de satisfação dos consumidores foi de
87%. Entre as queixas mais comuns, estão o mau atendimento
ao cliente e o descumprimento
dos prazos prometidos. A taxa de
atraso nas entregas em 2004 foi de
9,5% -portanto é recomendável
fazer as compras com alguma antecedência.
Segundo Pedro Guasti, do e-bit,
o atraso acaba sendo ainda mais
prejudicial quando o item adquirido será usado para presentear
alguém -o que ocorre com bastante freqüência no meio virtual.
"Mais de um quinto das compras
feitas em agosto eram presentes",
relata. "A internet acaba sendo
um meio fácil de presentear familiares que moram longe ou amigos que não temos tempo de ver
por conta de uma rotina corrida",
diz Guasti.
A maioria dos internautas, porém, costuma comprar para si
mesmo, enquanto 4% fazem
aquisições corporativas e 3% fazem doações.
Segundo Guasti, o aumento das
vendas natalinas neste ano será de
47% em relação ao ano passado.
"O incremento da banda larga e a
queda do dólar contribuíram para uma expectativa de crescimento", explica Guasti. Com isso, o faturamento on-line deste ano deve
fechar em R$ 2,5 bilhões.
(MB)
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