São Paulo, quarta-feira, 30 de novembro de 2005

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Lojas são avaliadas pelos consumidores

DA REPORTAGEM LOCAL

Neste ano, milhares de brasileiros deverão somar ao consumo realizado em meio ao sobe-e-desce das escadas rolantes dos shoppings as compras feitas sem sair de casa, via internet.
Boas opções não faltam. A e-bit, empresa de marketing on-line, mantém um sistema de avaliação integrado por cerca de 450 lojas virtuais cadastradas.
A coleta de informação para as análises é feita com os consumidores -quase 2,6 milhões de pessoas já analisaram os serviços contratados. Dependendo do conjunto de avaliações, a loja recebe uma classificação: bronze, prata, ouro ou diamante, em ordem crescente de qualidade.
Das 149 lojas que comercializam produtos eletrônicos, há cinco classificadas como diamante: Submarino, Magazine Luiza, Motorola, Americanas.com e Fast Shop.

Queixas
Entre os itens analisados para a classificação, estão a facilidade de compra, a seleção de produtos, os preços, os prazos de entrega, o atendimento ao cliente, a política de privacidade, o manuseio e o envio de produtos.
No ano passado, o índice de satisfação dos consumidores foi de 87%. Entre as queixas mais comuns, estão o mau atendimento ao cliente e o descumprimento dos prazos prometidos. A taxa de atraso nas entregas em 2004 foi de 9,5% -portanto é recomendável fazer as compras com alguma antecedência.
Segundo Pedro Guasti, do e-bit, o atraso acaba sendo ainda mais prejudicial quando o item adquirido será usado para presentear alguém -o que ocorre com bastante freqüência no meio virtual. "Mais de um quinto das compras feitas em agosto eram presentes", relata. "A internet acaba sendo um meio fácil de presentear familiares que moram longe ou amigos que não temos tempo de ver por conta de uma rotina corrida", diz Guasti.
A maioria dos internautas, porém, costuma comprar para si mesmo, enquanto 4% fazem aquisições corporativas e 3% fazem doações.
Segundo Guasti, o aumento das vendas natalinas neste ano será de 47% em relação ao ano passado. "O incremento da banda larga e a queda do dólar contribuíram para uma expectativa de crescimento", explica Guasti. Com isso, o faturamento on-line deste ano deve fechar em R$ 2,5 bilhões. (MB)


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