DA REPORTAGEM LOCAL

Entre as peculiaridades do varejo on-line, está a existência de um índice de inflação especial para produtos vendidos via internet, o e-flation. Mensal, ele é medido desde 2004 pelo Programa de Administração de Varejo (Provar, www.provar.org), conveniado à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP.
A marca registrada em novembro foi de 0,59%, contra menos 1,53%, em outubro. Em São Paulo, a inflação registrada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (Fipe) na terceira quadrissemana deste mês foi de 0,44%.
A base de medição da e-flation é a análise de uma cesta de produtos de pesos proporcionais à sua procura on-line. As categorias analisadas também são medidas separadamente. A variação dos eletroeletrônicos, por exemplo, foi de 7,6%, em dezembro de 2004, a menos 6,71%, neste mês.
De acordo com Luiz Paulo Favero, coordenador do Provar, a cesta virtual é menos ampla que a real, mas contém produtos de maior impacto no orçamento doméstico. "A renda familiar média do internauta é de R$ 3.000, o triplo da média nacional", diz Favero. Ele afirma que, por conta disso, os varejistas on-line sofrem menos com inadimplência.


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