COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O portal BitTorrent.com, mantido por Bram Cohen, criador da rede de troca de arquivos homônima, anunciou um acordo com a MPAA (associação de produtores de cinema dos EUA) para não mais exibir links para o download de conteúdo ilegal.
A página, além de oferecer gratuitamente o programa de troca, possui um sistema de buscas capaz de encontrar qualquer tipo de arquivo distribuído por meio da rede BitTorrent.
Apesar de ser comemorado pela MPAA, que considerou o comportamento de Cohen exemplar, o acerto não põe fim às trocas na popular rede. Não é necessário que um computador central armazene os filmes e as músicas compartilhadas. No BitTorrent, cada usuário é, ao mesmo tempo, a fonte e o destino dos arquivos.
Os portais que trazem buscadores, como o BitTorrent.com ou o PirateBay, apenas indicam qual será o caminho das transferências feitas entre um PC e o outro.
Para baixar o conteúdo, o programa de Cohen também não é essencial. Ele pode ser substituído por dezenas de versões gratuitas.
Neste ano, as redes ponto a ponto eDonkey, Grokster e iMesh já anunciaram que vão mudar seus modelos de negócio: passarão a cobrar pelo acesso dos usuários e pagarão as taxas de direitos autorais para as gravadoras.
Todas tomaram esse rumo depois de uma decisão judicial norte-americana que classificou as empresas que facilitam as trocas ilegais como responsáveis pelos crimes de direito autoral. (JB)


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