DA REPORTAGEM LOCAL

Prometendo um lançamento oficial no mês de outubro, o fabricante do programa de desenho CorelDraw já revelou uma versão beta -de testes- do produto. O programa (www.corel.com) é compatível com os sistemas Windows e Mac OS X.
O fabricante também venderá o CorelDraw separadamente, mas o pacote testado pela Folha (CorelDraw Graphics Suite) traz vários outros programas: Photo-Paint, Rave, Trace e Capture.
Os softs mantêm inalterada a disposição dos principais comandos. O CorelDraw 11 traz algumas ferramentas de desenho novas, mas não há muitas inovações. O recurso mais importante é o Polyline, que permite traçar retas e curvas sem trocar de ferramenta.
O programa Photo-Paint, que serve para editar fotos, concentra a maior parte das melhorias.
Uma das principais novidades é o botão Red Eye Removal, que ajuda a eliminar o efeito de "olhos vermelhos" causado pelo uso incorreto de flash em fotografias. Além de funcionar semi-automaticamente, ele traz uma ferramenta do tipo "cloning stamp", que remove manchas.
O editor fotográfico não decepciona em recursos: o "cloning stamp", por exemplo, pode ser acoplado a 20 tipos de ponta.
O programa Rave cria animações e grava no formato Flash, usado na internet. O Capture é pouco útil (só faz captura de telas), mas o Trace converte arquivos bitmap em vetoriais, permitindo que desenhos sejam ampliados sem perder qualidade.
O conjunto de softwares inclusos foi reduzido: a instalação do CorelDraw 11 acrescenta apenas seis itens ao menu Iniciar do Windows, contra 20 criados pela versão anterior. Como deverá custar R$ 1.829, o pacote continua destinado a profissionais.
Amadores podem optar pelo CorelDraw Essentials, que tem menos funções, mas custa bem menos (R$ 339).



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