São Paulo, segunda-feira, 07 de agosto de 2000


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Investidor quer mais orientação

DA REPORTAGEM LOCAL

O engenheiro Roberto Vasconcelos, 66, investe em ações há mais de 25 anos, por meio de fundos e carteiras próprias.
Todos os dias, faz um balanço de suas aplicações. Numa planilha, registra a variação de preço das ações e das cotas dos fundos.
Não costuma analisar os balanços das empresas, publicados com frequência nos jornais. "Só o balanço não resolve. É preciso visitar as empresas e conhecê-las a fundo", diz. Por isso busca a orientação das corretoras.
Diz preferir as menores porque dão mais atenção ao investidor. Para comprar e vender ações, ele usa o serviço das corretoras de dois bancos de varejo e reclama do atendimento. "Eles só dizem o que comprar para quem tem mais R$ 500 mil", afirma.
O engenheiro também trabalha com outras duas corretoras, de menor porte. Tem, em cada uma das quatro carteiras que possui, de 15 a 20 papéis. "Gostaria de concentrar mais, mas não sei como nem onde", diz. Sua maior queixa é a falta de orientação a respeito do que comprar.
As corretoras de banco de varejo realmente não trabalham assim. Os bancos têm uma área de "private banking" para orientar clientes de grande porte.
Jorge Misumi, do HSBC, dá uma dica. Diz acreditar que uma carteira com R$ 50 mil, por exemplo, deve ter entre cinco e oito ações. Para ele, as empresas que devem se beneficiar da redução dos juros são as telefônicas, as siderúrgicas e os bancos, que podem ganhar mais com crédito.


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