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Investidor quer mais orientação
DA REPORTAGEM LOCAL
O engenheiro Roberto Vasconcelos, 66, investe em ações há
mais de 25 anos, por meio de fundos e carteiras próprias.
Todos os dias, faz um balanço
de suas aplicações. Numa planilha, registra a variação de preço
das ações e das cotas dos fundos.
Não costuma analisar os balanços das empresas, publicados
com frequência nos jornais. "Só o
balanço não resolve. É preciso visitar as empresas e conhecê-las a
fundo", diz. Por isso busca a
orientação das corretoras.
Diz preferir as menores porque
dão mais atenção ao investidor.
Para comprar e vender ações, ele
usa o serviço das corretoras de
dois bancos de varejo e reclama
do atendimento. "Eles só dizem o
que comprar para quem tem mais
R$ 500 mil", afirma.
O engenheiro também trabalha
com outras duas corretoras, de
menor porte. Tem, em cada uma
das quatro carteiras que possui,
de 15 a 20 papéis. "Gostaria de
concentrar mais, mas não sei como nem onde", diz. Sua maior
queixa é a falta de orientação a
respeito do que comprar.
As corretoras de banco de varejo realmente não trabalham assim. Os bancos têm uma área de
"private banking" para orientar
clientes de grande porte.
Jorge Misumi, do HSBC, dá
uma dica. Diz acreditar que uma
carteira com R$ 50 mil, por exemplo, deve ter entre cinco e oito
ações. Para ele, as empresas que
devem se beneficiar da redução
dos juros são as telefônicas, as siderúrgicas e os bancos, que podem ganhar mais com crédito.
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