São Paulo, segunda-feira, 08 de outubro de 2001

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Quitar as dívidas é prioridade

DA REDAÇÃO

Dívidas e empréstimos merecem um capítulo à parte no planejamento financeiro. "Livre-se do cheque especial, do rotativo do cartão de crédito e de todo e qualquer tipo de financiamento", ensina Mauro Halfeld, da Universidade Federal do Paraná. "É uma estupidez o que se paga de juros no Brasil, e a maioria das pessoas não percebe", diz Carlos Alberto Bifulco, presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças).
Se não for possível se livrar por completo das dívidas, veja a viabilidade de trocá-las por alternativas mais baratas. As linhas de crédito pessoal, por exemplo, costumam custar a metade do que é cobrado no cheque especial e no cartão de crédito.
Se for necessário, afirma Fábio Colombo, diretor da consultoria Money Maker, tire o dinheiro da aplicação para quitar as dívidas ou fazer um pagamento à vista. Não tem cabimento pagar 5% de juros ao mês num empréstimo pessoal (ou 10% no cheque especial) e receber 1,3% ao mês de remuneração em um fundo DI.
Na hora de aplicar o dinheiro para casos de emergência, a melhor alternativa, dizem os consultores, é um fundo DI. Colombo recomenda ficar atento à taxa de administração. "Até 3% ao ano é aceitável. Acima disso, uma caderneta de poupança é melhor."
Segundo Halfeld, só depois que a pessoa tiver o equivalente a seis meses de despesas num fundo DI, é que pode começar a direcionar recursos para outros investimentos, como imóveis ou ações.


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