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Quitar as dívidas é prioridade
DA REDAÇÃO
Dívidas e empréstimos merecem um capítulo à parte no planejamento financeiro. "Livre-se do
cheque especial, do rotativo do
cartão de crédito e de todo e qualquer tipo de financiamento", ensina Mauro Halfeld, da Universidade Federal do Paraná. "É uma
estupidez o que se paga de juros
no Brasil, e a maioria das pessoas
não percebe", diz Carlos Alberto
Bifulco, presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de
Finanças).
Se não for possível se livrar por
completo das dívidas, veja a viabilidade de trocá-las por alternativas mais baratas. As linhas de crédito pessoal, por exemplo, costumam custar a metade do que é cobrado no cheque especial e no
cartão de crédito.
Se for necessário, afirma Fábio
Colombo, diretor da consultoria
Money Maker, tire o dinheiro da
aplicação para quitar as dívidas
ou fazer um pagamento à vista.
Não tem cabimento pagar 5% de
juros ao mês num empréstimo
pessoal (ou 10% no cheque especial) e receber 1,3% ao mês de remuneração em um fundo DI.
Na hora de aplicar o dinheiro
para casos de emergência, a melhor alternativa, dizem os consultores, é um fundo DI. Colombo
recomenda ficar atento à taxa de
administração. "Até 3% ao ano é
aceitável. Acima disso, uma caderneta de poupança é melhor."
Segundo Halfeld, só depois que
a pessoa tiver o equivalente a seis
meses de despesas num fundo DI,
é que pode começar a direcionar
recursos para outros investimentos, como imóveis ou ações.
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