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Custos devem ser levados em conta
DA REPORTAGEM LOCAl
Antes de optar por qualquer
forma de aplicação, o investidor
tem de analisar os custos embutidos em cada uma delas. Os impostos cobrados, por exemplo,
são um item importante a ser
considerado.
No caso da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), a tributação na
carteira administrada é diferente
da de outras modalidades de gestão personalizada, como os fundos exclusivos e os clubes de investimento.
No caso da carteira administrada, como as aplicações são feitas
em nome do investidor, o imposto é cobrado sobre o lucro gerado
a cada compra e venda de ações.
Nos fundos, isso ocorre apenas no
momento em que o cotista fizer o
resgate e tirar o dinheiro de sua
conta corrente.
Nos clubes de investimento, que
devem ter no mínimo três participantes e no máximo 150, a tributação da CPMF é realizada da
mesma forma que nos fundos exclusivos.
Gestão ativa
Segundo Raphael Câmara, administrador de recursos da Máxima Asset Management, quem
pretende mexer com muita frequência na composição da sua
carteira tem de analisar bem a
questão da tributação para ver se
vale a pena optar pelo sistema de
carteira administrada.
"Talvez seja mais vantajoso procurar outros dois amigos ou alguém da família com perfil de
aplicação semelhante ao seu e
fundar um clube de investimento", diz.
Para essa análise, é importante
levar em conta o impacto das taxas de administração e de performance. "Elas tendem a ser mais
altas nos fundos", alerta Fábio Alperowitch, da Fama.
Imposto de Renda
A cobrança do Imposto de Renda também varia (veja tabela acima).
Os fundos exclusivos e os clubes
de investimento têm a vantagem
de apenas pagar o tributo no ato
do resgate. Já na carteira administrada, a cobrança do Imposto de
Renda sobre os lucros com a compra e venda de ações ocorre, no
máximo, 30 dias após a data de
venda do papel.
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