da Redação

A mesma medida provisória que permite a renegociação de dívidas imobiliárias, baixada em meados do ano passado, autoriza os bancos a mudar a apólice de seguro dos contratos.
Nas renegociações das dívidas, o mutuário pode solicitar a transferência de uma apólice para outra, desde que a instituição financeira aceite fazer a operação.
A opção de mudança deve ser analisada com cuidado, uma vez que as coberturas diferem muito de um plano para o outro. Mas, dada a possibilidade de as prestações serem bastante reduzidas, considere a possibilidade.
Nos contratos pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação), o seguro representa entre 13% e 15% do valor da prestação. De uma prestação de R$ 1.000, por exemplo, o seguro responde por R$ 130 ou R$ 150.
Compare com os custos do seguro dos contratos pela Carteira Hipotecária, que equivalem a 5% a 7% do valor da prestação. Nesse caso, para a mesma prestação de R$ 1.000, o seguro responderia por R$ 50 ou R$ 70. Imagine o efeito disso ao longo de dez anos.
Essas diferenças não ocorrem por acaso. São coberturas diferentes, por isso é importante checar o que a seguradora oferece antes de pedir ao banco a mudança. As apólices dos contratos pelo SFH cobrem, por exemplo, suicídio e morte por doença adquirida antes da assinatura do contrato; as da Carteira Hipotecária, não.








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