São Paulo, segunda, 1 de fevereiro de 1999

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Nem sempre o dono resolve

da Reportagem Local

A Coteminas, dona de dez fábricas têxteis no país, é uma das líderes do setor. Empresa familiar, ela tem as digitais do controlador em todas suas movimentações.
Desde que abriu o capital, em 92, é o principal executivo e filho do dono, Josué Gomes da Silva, que faz o atendimento aos analistas de mercado.
"Para que os acionistas tenham informações mais completas sobre a empresa e seus resultados, assumi essa função, pois tenho uma visão mais ampla da organização", diz Silva.
Os analistas ficam lisonjeados com o privilégio de falar diretamente com o patrão da Coteminas. "Mas ele é um homem muito ocupado. As demais empresas respondem às minhas solicitações em um ou dois dias; a Coteminas demora mais de uma semana", lamenta um dos analistas ouvidos pelo Folhainvest.
Silva admite que o atendimento é lento. "Reconheço essa deficiência", diz ele. Segundo o executivo, sua agenda é muito sobrecarregada e ele não dispõe de tempo suficiente para atender ao mercado como gostaria.
Por isso, desde janeiro, ele transferiu essas funções ao diretor financeiro da empresa João Batista da Cunha Bonfim.
"A demanda por informações cresceu muito e a penetração da empresa no mercado também. É preciso delegar responsabilidades", admite.



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