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Nem sempre o dono resolve
da Reportagem Local
A Coteminas, dona de dez fábricas têxteis no país, é uma das
líderes do setor. Empresa familiar, ela tem as digitais do controlador em todas suas movimentações.
Desde que abriu o capital, em
92, é o principal executivo e filho do dono, Josué Gomes da
Silva, que faz o atendimento
aos analistas de mercado.
"Para que os acionistas tenham informações mais completas sobre a empresa e seus
resultados, assumi essa função,
pois tenho uma visão mais ampla da organização", diz Silva.
Os analistas ficam lisonjeados com o privilégio de falar diretamente com o patrão da Coteminas. "Mas ele é um homem
muito ocupado. As demais empresas respondem às minhas
solicitações em um ou dois
dias; a Coteminas demora mais
de uma semana", lamenta um
dos analistas ouvidos pelo Folhainvest.
Silva admite que o atendimento é lento. "Reconheço essa deficiência", diz ele. Segundo o executivo, sua agenda é
muito sobrecarregada e ele não
dispõe de tempo suficiente para atender ao mercado como
gostaria.
Por isso, desde janeiro, ele
transferiu essas funções ao diretor financeiro da empresa
João Batista da Cunha Bonfim.
"A demanda por informações cresceu muito e a penetração da empresa no mercado
também. É preciso delegar responsabilidades", admite.
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