|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PERSONAGEM
Carteira de investimentos de profissional é moderada
Mercado não é fácil nem para corretor de Bolsa de Valores
da Reportagem Local
Investir no mercado de ações
não é fácil nem mesmo para os
operadores das Bolsas de Valores. Quando a maré não está favorável para a renda variável,
muitos corretores, a exemplo da
massa de investidores, acabam
trocando a agressividade do
mercado de ações pelas aplicações mais conservadoras.
Mesmo executando ordens de
compra e venda de milhões de
reais em ações, diariamente, o
operador de pregão Sérgio Ramos dos Santos, 24, vê com algumas ressalvas o mercado de
capitais.
O jovem, que já chegou a movimentar R$ 1 bilhão em apenas
um dia, diversifica seus investimentos entre fundos de renda
fixa e poupança.
"A poupança, além de ser
uma ótima forma de oferecer liquidez, garante rentabilidade",
diz o operador, que recebe um
salário que varia entre R$ 1 mil e
R$ 4 mil e pega metrô, todos os
dias, na estação São Bento, no
centro da cidade de São Paulo.
Para não dizer que ele é totalmente conservador, 10% de seu
patrimônio estão aplicados em
fundos de derivativos e de ações.
O fato de ter visto muita gente
"quebrar", durante os quatro
anos em que opera na Bolsa, é,
segundo ele, "motivo de sobra" para entender que, nesse
ramo, a calma deve prevalecer.
"Gosto da agressividade,
mas, em momentos como este,
de crise severa, não dá para
manter essa postura nos investimentos. Não vejo mal nenhum,
nesses momentos, em optar por
um investimento mais conservador."
Para ele, a única coisa que está
errada no campo dos investimentos é "deixar o dinheiro debaixo do colchão".
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|