"Trabalhei durante 13 anos e fui demitida em agosto. Recebi o FGTS e coloquei todo o valor em caderneta de poupança. É suficiente para me proteger contra a crise? Investir em dólar é a melhor saída?"
(Leitora de São Paulo, SP)

A regra fundamental para quem quer se proteger contra eventuais turbulências no mundo financeiro é diversificar seus investimentos, pois, assim, os riscos são menores.
Segundo Antônio Paulo Conde, analista da corretora Socopa, uma "carteira conservadora, mas rentável", indicada nesse tipo de situação, seria a seguinte: 30% distribuídos em CDB (Certificado de Depósito Bancário) e poupança, 60% em FIFs DI e 10% em renda variável (como fundo de ações).
A aplicação em dólar só é indicada caso o investidor queira se proteger contra uma eventual desvalorização do real. "É um investimento de segurança, que perde para outros fundos em momentos de altas taxas de juros", diz Conde.



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