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BOLSAS DE VALORES
As crises abrem excelentes oportunidades de investimentos, mas observe os riscos do mercado de ações
Entenda a lógica do
mercado de ações
da Redação
Antes de assumir uma atitude
passiva diante da crise que assombra o mercado de capitais, considere as oportunidades de negócios
que esses momentos costumam
abrir para os investidores.
O histérico, arriscado e muitas
vezes rentável mercado de ações
deve ser avaliado, pois as ações estão muito baratas.
"Não tenho a pretensão de adivinhar qual é o fundo do poço
quando se fala em preço de ações,
mas hoje existem empresas que estão claramente subavaliadas", diz
Victor Zaremba, autor do livro
"Cuidando do seu dinheiro".
Dinâmica
Mas, antes de decidir se entra ou
não nesse mercado, é fundamental entender como funcionam as
Bolsas de Valores, como as empresas são compradas e vendidas
nos pregões e, principalmente,
quais os riscos desses investimentos (veja texto à esquerda).
É a economia real e a produção
que servem de base para o mercado acionário. O dono da empresa é
o acionista controlador. Pode ser
uma única pessoa, uma família ou
um grupo de empresas ou pessoas.
Ele abre o capital de sua empresa
(emite ações no mercado) porque
precisa de dinheiro para investir.
Em troca, aceita sócios.
O controlador emite ações que
são negociadas nos pregões das
Bolsas de Valores. As Bolsas são
instituições privadas, mantidas
pelas corretoras de valores. Sempre que um investidor quiser comprar ou vender uma ação deverá
fazê-lo por meio de uma corretora
credenciada pelas Bolsas.
O valor das ações muda a qualquer momento e depende das condições de mercado e da percepção
dos investidores em relação às empresas. O que determina a procura
por uma empresa é sua capacidade
de expansão e de apresentar lucro.
O que aumenta os negócios nas
Bolsas é a percepção de crescimento da economia.
Quem compra ações passa a ser
um acionista da empresa, um
acionista minoritário, seja qual for
o volume de dinheiro investido.
Os minoritários têm direitos e deveres, que são regulamentados pela CVM (Comissão de Valores
Mobiliários), o órgão do governo
que regula esse mercado.
Cabe à CVM, também, defender
os interesses dos minoritários e
não deixar que os controladores
prejudiquem seus direitos. Esse é
um aspecto importante, porque a
política de informações e tradição
de transparência do controlador
deve ser observada antes de o investidor optar por uma empresa.
Para entrar no mercado de
ações, há dois caminhos: os fundos de ações ou a compra de ações
na Bolsa, com uma corretora de
valores intermediando a operação
(veja texto nesta página).
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