São Paulo, sábado, 29 de dezembro de 2007

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Editorial

Orientes

Quando oriente é destino, o plural se impõe desde logo -orientes. Não é preciso atravessar fronteiras, a diversidade emerge no interior de um país, de uma região, de uma cidade, desde que o olhar do visitante esteja aberto para o novo que não se confunde com o exótico.

Foi com essa perspectiva, orientando-se pela possibilidade de ir pro Japão, como cantava Gilberto Gil, que a escritora Adriana Lisboa partiu para Kyoto e viu o que há onde o sol se esconde: a lua de Bashô, que ela apresenta ao leitor de Lugar com a delicadeza e a precisão de quem dobra um "origami".

A revista também foi à China, não à China do noticiário, que puxa a economia mundial, mas à China profunda, remota, bucólica, a China de Lijiang, um surpreendente mosaico de culturas de minorias étnicas visitado por Jaime Spitzcovsky, ex-correspondente da Folha em Pequim.

O Vietnã, onde Eder Chiodetto testemunhou a sobreposição da cultura contemporânea e de tradições milenares, completa o tripé do Leste desta edição. Se oriente, rapaz.

Oscar Pilagallo

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