São Paulo, domingo, 01 de julho de 2007

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Filmoteca Básica

Azyllo Muito Louco

PHILIPPE BARCINSKI
ESPECIAL PARA A FOLHA

Aos 14 anos de idade, como estagiário de direção do filme "Leila Diniz", assisti em uma cabine da extinta Embrafilme, no centro do Rio, aos antigos filmes de Leila /. O primeiro, de chofre, foi "Azyllo Muito Louco" /, de Nelson Pereira dos Santos /, adaptação de "O Alienista" de Machado de Assis. É o filme mais radical da fase lisérgica de Paraty, seguido por "Como Era Gostoso Meu Francês" /.
Faço minhas as palavras de Leila: "Não entendi porra nenhuma, mas achei a glória da vida".
Creio que essa visão juvenil, mais instintiva, pode ser profundamente reveladora. O filme me marcou por mostrar quão livre a experiência cinematográfica pode ser.

PHILIPPE BARCINSKI é cineasta. Dirigiu "Não por Acaso", em cartaz em SP.


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