São Paulo, domingo, 02 de setembro de 2001
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+ personagem A partir de amanhã até 26/11 o núcleo de teatro Ágora Livre (tel. 0/xx/11/284-0290), dirigido por Celso Frateschi (foto) e Roberto Lage, abrirá suas portas todas as segundas, sempre às 21h, para uma série de debates e montagens dedicada à dramaturgia brasileira. Entre os participantes estarão Gianfrancesco Guarnieri, Naum A. de Souza e Fernando Peixoto. Qual a proposta do Ágora Dramaturgias? Interessa-nos colaborar com a construção de um pensamento teatral. O projeto surge da avaliação do seminário Odisséia do Teatro Brasileiro, realizado em agosto de 2000. Foi nossa primeira grande provocação. Agora propomos uma verticalização do debate sobre o fazer dramatúrgico e um levantamento da dramaturgia paulista contemporânea. Serão 12 encenações inéditas. A cada segunda-feira teremos a montagem de um texto provocado por uma série de questões estéticas já levantadas pela história do teatro. Após a montagem haverá uma conversa com o autor coordenada por um especialista. O texto de teatro perdeu relevância no país? Acreditamos exatamente no inverso dessa formulação. O teatro brasileiro vem se caracterizando por uma procura cada vez maior de textos significativos. O Ágora deseja colaborar com o preenchimento dessa lacuna. É possível ter bom teatro sem o apoio de instituições públicas ou privadas? Somos a prova disso. Mas, se o governo cumprisse o preceito constitucional do direito à cultura, o Brasil não se encontraria na indigência em que está. Como é o trabalho do Ágora Livre com a comunidade do Bexiga? O Ágora Livre é voltado aos interessados em construir o teatro brasileiro. Seu alcance não se limita ao Bexiga. Temos outros projetos dirigidos diretamente ao bairro, como o Ágora Moleque, voltado aos adolescentes, e o curso de interpretação e montagem, que está traçando um registro humano do bairro. Texto Anterior: + 5 livros Sobre evolucionismo Próximo Texto: Mentes que brilham Índice |
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