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cronologia dos cartoons
30/9/2005 - O jornal dinamarquês
"Jyllands-Posten" publica 12 charges
retratando de forma irônica a cultura
muçulmana e o profeta Muhammad
20/10 - Embaixadores muçulmanos
reclamam ao premiê dinamarquês,
Anders Fogh Rasmussen
10/1/2006 - O jornal norueguês "Magazinet" republica as charges
26/1 - A Arábia Saudita retira seu embaixador da Dinamarca e anuncia
boicote a produtos de origem dinamarquesa. O tablóide jordaniano "Al
Mehwar" republica as charges
30/1 - O premiê Rasmussen declara
que o governo dinamarquês não pode agir contra as charges publicadas
pelo "Jyllands-Posten"
30/1 - Homens armados atacam o escritório da União Européia, em Gaza,
exigindo um pedido de desculpas. O
editor-chefe do jornal dinamarquês,
Carsten Juste, publica um pedido oficial de desculpas
1/2 - As charges são publicadas nos
periódicos "Die Welt" (Alemanha),
"France Soir" (França), "La Stampa"
(Itália), "El Periódico" (Espanha) e
"Volkskrant" (Holanda), que alegam
que a liberdade de imprensa é mais
importante que os protestos.
Kofi Annan, secretário-geral da ONU,
diz que a liberdade de expressão não
pode ser uma desculpa para o insulto
a religiões. O dono do "France Soir"
demite o editor do jornal responsável
pela publicação dos "cartoons"
2/2 - A revista semanal jordaniana
"Shihan" publica três das 12 charges.
O premiê dinamarquês tenta acalmar os ânimos aparecendo na TV árabe e pedindo desculpas pelas eventuais ofensas aos muçulmanos. Três
jornais suíços publicam as charges
3/2 - Corte da África do Sul proíbe a
publicação das charges. Protestos na
Embaixada da Dinamarca em Londres. Manifestantes atacam uma
igreja cristã no Paquistão. Uma das
charges é publicada no irlandês "The
Star"
4/2 - Os jornais "Philadelphia Inquirer" (EUA) e "Courier Mail" (Austrália)
publicam uma das charges. Manifestantes incendeiam as embaixadas de
Dinamarca, Suécia, Noruega e Chile
em Damasco. Protestos começam a
crescer e se tornar mais violentos nas
ruas do Afeganistão
5/2 - O consulado dinamarquês em
Beirute é incendiado. Protestos ocorrem na Nova Zelândia e no Egito
6/2 - Protestos em quatro cidades da
Indonésia, em Viena, Istambul e Bancoc. Jornais da Ucrânia, Bulgária e Romênia publicam as charges. O Irã
rompe todas as relações comerciais
com a Dinamarca. Protestos deixam
ao menos quatro mortos. O mais importante diário iraniano, o "Hamshahri", convoca um concurso de charges sobre o Holocausto em resposta
às charges do profeta Muhammad
7/2 - Após receber apoio do presidente George W. Bush, o premiê dinamarquês declara que a publicação
dos "cartoons" desencadeou uma crise global. Protestos atingem representações italianas e da Otan. A
União Européia alerta o Irã de que o
boicote a produtos dinamarqueses
pode levar à ruptura das relações entre o continente e o país árabe
8/2 - Policiais afegãos matam mais
quatro manifestantes em confrontos.
A Organização da Conferência Islâmica, maior organização muçulmana
do mundo, publica um comunicado
condenando a violência
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