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DA REDAÇÃO
A Reforma protestante
ocorreu na Europa no
século 16. Foi motivada pelo enfraquecimento do
poder da Igreja Católica em
meio à atmosfera de renovação inspirada pelo Renascimento, pelo humanismo, pela formação de Estados nacionais e pelo mercantilismo.
Teve origem imediata na crítica a práticas clericais na
Igreja Católica consideradas
corruptas, como a simonia
-comércio de relíquias sagradas ou de cargos eclesiásticos- e a venda de indulgências -absolvição dos pecados
cometidos.
Em 1517, o monge agostiniano e teólogo alemão Martinho Lutero (1483-1546) tornou pública a sua insatisfação
com a igreja, dando início ao
processo de rompimento
com a autoridade papal. Surgia então, na Alemanha, a
Igreja Luterana, a primeira
saída da Reforma. Nela, Martinho Lutero abolia a confissão obrigatória, o jejum e o
celibato clerical.
Em Genebra, aparecia, por
sua vez, o calvinismo, que, assim como o luteranismo, se
expandiu por países do norte
da Europa. Na Inglaterra, o
calvinismo deu origem à doutrina puritana -cujas ideias
influenciaram a república inglesa do século 17.
Calvinistas franceses tentaram se instalar no Brasil
em 1555, quando invadiram o
Rio de Janeiro. Chefiados por
Nicolau Durand de Villegaignon, buscavam, além de atender objetivos econômicos ligados à exploração do pau-brasil, exercer livremente sua
religião.
A doutrina calvinista alcançou também os EUA, com
o desembarque dos primeiros colonos ingleses -puritanos que chegaram à costa
nordeste do país em 1620 a
bordo do navio Mayflower.
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